Sem Medo

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A partir de Simão Sem Medo, de Miguel Granja
(Estreia absoluta – para crianças a partir dos 6 anos)
Criação e texto Teresa Coutinho
 
CCB . 1 a 5 fevereiro . quarta a domingo . Pequeno Auditório
Escolas: dias 1, 2 e 3 às 11h00 / Famílias: dia 4 às 15h30 e dia 5 às 11h30

Sem Medo
A partir de Simão Sem Medo, de Miguel Granja
Criação e texto Teresa Coutinho
Interpretação Tânia Alves, Ana Baptista, Cláudio de Castro, Ana Valentim
Apoio à criação, vídeo Lúcia Pires
Desenho de luz Daniel Worm d’Assumpção
Figurinos Bárbara Felicidade
Sonoplastia Teresa Coutinho e Lúcia Pires
Administração e gestão financeira Vítor Alves Brotas
Coprodução Centro Cultural de Belém, Agência 25, Teatro Nacional São João
 
 
Em Sem Medo, Teresa Coutinho inspira-se em Simão Sem Medo, o livro de Miguel Granja e no clássico de José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo. Neste texto de Teresa Coutinho, Simone, uma menina corajosa, leva-nos numa viagem profunda pelo seu universo onírico, em busca de alguém que perdeu e do seu lugar no mundo. À semelhança da Alice de Lewis Carroll, Simone também entra pelo espelho adentro, mas em busca da sua Avó, numa travessia interna em que se confronta com a experiência do luto, com a especificidade do Outro e o que é, afinal, a coragem e a valentia. O espetáculo devolve-nos um mundo plural, tendo uma forte componente de vídeo, permitindo expandir os limites do espaço físico e, por isso, levar-nos a muitos destes lugares visitados pela personagem e aos obstáculos que esta encontra, na sua «jornada de heroína». A coragem contagiante da Criança mede-se pela sua abertura ao desconhecido, lembrando-nos de que «não ter medo é ser capaz de ouvir e reconhecer o outro».
 
Sobre o espetáculo
A criação de Sem Medo é a oportunidade de pensar sobre a relação da criança com o medo. Neste espectáculo, a possibilidade de auto-questionamento e de escuta do Outro são pilares da coragem e valentia de Simone. A experiência do luto é o ponto de partida para uma viagem interna que elucidará a personagem sobre a importância da herança e da influência na construção da identidade e da auto-estima.
A valentia não é, em Sem Medo, a ausência de medo, mas o exercício da alteridade e da persistência. Graças à sua travessia, Simone percebe que sermos fiéis a nós próprias, cumprirmo-nos é uma forma de honrar aquelas que nos amaram e acreditaram em nós. Mantê-las vivas é não só lembrá-las, mas perseguirmos os nossos sonhos com os ensinamentos que estas nos deram.
 

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