Vasco Dantas Rocha > Fados, folias e outras danças portuguesas | 11 FEV. ÀS 19H00 NO PEQUENO AUDITÓRIO
Alexandre Rey Colaço (1854-1928) Fados para Piano
Óscar da Silva (1870-1958) Fado
Eduardo Burnay (1853-1924) Fado
José Vianna da Motta (1868-1948) 3 Cenas Portuguesas, op. 9
Sergei Rachmaninov (1873-1943) Variações sobre um Tema de Corelli, op. 42
Vasco Dantas Rocha é um pianista nascido no Porto que tem vivido fora de Portugal desde os seus 18 anos, tendo tido a oportunidade de estudar em Londres e na Alemanha com vários conceituados mestres pianísticos, a felicidade de tocar com inúmeros músicos e orquestras um pouco por todo o mundo, e tendo obtido assim contacto com uma enorme variedade artística, musical e cultural. Tem cinco álbuns publicados, já atuou em países dos cinco continentes, obtendo também mais de 50 prémios e distinções. Sente-se feliz em palco, seja a solo, em música de câmara ou com orquestra, com uma agenda musical preenchida. Atualmente, ambiciona alargar o contacto e interdisciplinaridade das suas interpretações com diferentes formas de expressão musical e artística, procurando também criar na comunidade uma maior e melhor oferta cultural, assim como um facilitado acesso à cultura, aspetos que tem vindo a desenvolver como diretor artístico do festival Algarve Music Series, desde 2018.
Fados, Folias e outras danças portuguesas. Esta original combinação de diferentes vertentes musicais de espírito folclórico e popular português evidencia não só excelentes compositores portugueses, como homenageia a cultura popular e a identidade musical portuguesa. Tanto os Fados aqui presentes como as Cenas Portuguesas de Vianna da Motta são relíquias poéticas do repertório pianístico português e resultam da vontade destes compositores em elevar a cultura folclórica do seu país para os salões e círculos musicais eruditos. As Variações sobre um Tema de Corelli, op. 42 de Rachmaninov demonstram a atual universalidade da «Folia», uma das mais antigas melodias ibéricas, originalmente cantada e dançada por pastores, cujo primeiro registo conhecido nos transporta ao teatro renascentista de Gil Vicente, no século XV. Esta combinação de obras permite a criação de um programa único e paralelo a mim próprio, um português que tem, continuamente, saudades de Portugal.
Tags:
