Cleanwatts vai criar uma Comunidade de Energia Renovável com a Juventude Desportiva do Lis

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Coimbra, 20 de março de 2023 - A Cleanwatts vai criar uma Comunidade de Energia Renovável (CER) com a Juventude Desportiva do Lis, que tem como objetivo “a sustentabilidade, a redução de custos relacionados com a energia desta associação desportiva e, também, o combate à pobreza energética entre as famílias carenciadas da região”. Esta CER – que terá a sua central fotovoltaica instalada nos telhados da sede da associação – vem no seguimento de vários projetos que a empresa tem em desenvolvimento, nacional e internacionalmente, com clubes e associações desportivas.

A instalação da central fotovoltaica não implicará qualquer investimento para a Juventude Desportiva do Lis, sendo este assumido, na totalidade, pela Cleanwatts. A CER terá uma central fotovoltaica de 149.5kW e permitirá apoiar 143 famílias carenciadas da comunidade.

Este projeto vai possibilitar ainda à associação um desconto médio de cerca de 50% face à tarifa estimada para a energia da rede e uma maior independência energética do clube: cerca de 40% da energia consumida passa a ser proveniente da Central Solar (autoconsumo). Para além disso, com a criação desta CER, a Juventude Desportiva do Lis torna-se climate positive, gerando mais 795% de energia verde do que consome e evitando 58 toneladas equivalentes de CO2 por ano.

José Basílio Simões, vice-chairman e co-fundador da Cleanwatts, afirma que é “uma satisfação poder criar uma Comunidade de Energia com a Juventude Desportiva do Lis que, tratando-se de uma associação desportiva com forte envolvimento e impacto na comunidade, está totalmente alinhada com o perfil de parceiro que a Cleanwatts procura para desenvolver Comunidades de Energia, pois estas têm também uma forte componente solidária, no apoio a famílias carenciadas e no combate à pobreza energética”.

As cerca de centena e meia de famílias apoiadas beneficiarão de uma tarifa social comunitária cerca de 30% inferior às atuais tarifas de mercado.

José Basílio Simões recordou ainda que “a Cleanwatts tem vindo a trabalhar com clubes e associações desportivas, um pouco por todo o país, e temos em curso a criação de várias Comunidades de Energia em estádios de importantes clubes portugueses, que são projetos muito especiais”. Para o responsável, “há espaço para as Comunidades de Energia no universo desportivo, em Portugal, e esse é um espaço que a Cleanwatts está a trabalhar”.

“Uma das vertentes muito importantes para a sustentabilidade da Juventude Desportiva do Lis são os custos que as instalações próprias acarretam para o clube. Quanto mais eficientes forem as instalações e menores forem os custos de exploração maior será a sustentabilidade do clube”, destaca Cristóvão Morais, vice-presidente do clube, recordando que “o consumo elétrico é uma parcela importante nos custos e, por isso, ao longo dos anos foram implementadas várias medidas para a redução do consumo elétrico, mas com o aumento das tarifas da energia é importante encontrar novas soluções”.

“Apesar de a implementação de um sistema fotovoltaico ser uma solução que nos agrada muito, o investimento inicial a que o clube estaria sujeito era difícil de suportar. Quando nos foi proposto pela Cleanwatts a implementação de uma Comunidade de Energia nas nossas instalações, sem investimento da nossa parte, esta solução tornou-se muito interessante para o clube poder baixar os custos com a energia elétrica”, frisa Cristóvão Morais, para quem as grandes vantagens são, “para além da redução da fatura, a redução de emissões de CO2 e permitir que várias famílias acedam a uma tarifa social de compra de energia bastante inferior à existente no mercado”.

Apesar de o projeto estar ainda a nascer, já há planos para o futuro próximo: “A Comunidade Energética da Juventude Desportiva de Lis irá arrancar com a instalação dos painéis nos telhados da associação (produtor-âncora) após o que a Cleanwatts angariará consumidores nesta região, de preferência com afinidades sociais e perfis de consumo complementares ao do produtor-âncora”, explica Basílio Simões.

“A Comunidade poderá, posteriormente, crescer com a adesão de novos membros produtores, que tenham telhados ou terrenos com capacidade para expandir a potência fotovoltaica instalada. O impacto da Comunidade poderá ainda crescer com a introdução de outras fontes de geração renovável, como eólica, biomassa ou hidroelétrica, por exemplo”, frisa o responsável.

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