Jorge Almeida domina Castelo Rodrigo num ambiente espetacular, mas sem público

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O Campeonato de Portugal de Perícias, realizado sob a égide da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) começou da melhor maneira com a dupla jornada realizada em Figueira de Castelo Rodrigo com organização do Clube Escape Livre e o apoio da Câmara Municipal de Figueira Castelo Rodrigo. Como habitualmente, muito espetáculo e competição acesa, anormalmente despida de público por imposição da direção distrital de saúde.
 
Apesar da desilusão provocada pela decisão da autoridade local de saúde de proibir a presença sempre importante do público, o Clube Escape Livre levou por diante a realização da prova. E indo além daquilo que seria a sua responsabilidade no cumprimento de todas as normas de segurança da Direção Geral de Saúde, Município e Clube sujeitaram todos os participantes e acompanhantes a testes à Covid-19. Um esforço justificado para que o espetáculo que a recheada lista de inscritos deixava antever fosse uma realidade.
 
E porque o Clube Escape Livre não quis sonegar aos adeptos desta espetacular modalidade do desporto automóvel o desenrolar da Perícia e Slalom de Figueira de Castelo Rodrigo, foi feita a transmissão em direto nas redes sociais do Clube e do Município. A presença já habitual do presidente da Câmara, Paulo Langrouva, foi, desta vez, ainda mais importante pelo sinal de confiança dado.
 
O XXII Slalom de Castelo Rodrigo arrancou no sábado com os 31 pilotos inscritos a terem quatro oportunidades de fazer o melhor tempo no traçado da prova. Sem o aplauso e a animação habitual nas bancadas do Estádio Municipal, Jorge Almeida levou o seu VW Polo R à vitória.
 
O piloto conseguiu o tempo de 1m09,215s, na terceira tentativa, prescindindo da quarta passagem. A luta pelo segundo lugar foi mais intensa com Nelson Aguiar (Peugeot 205) a levar a melhor sobre António Alexandre (Mini) e Luís Guedes (Lotus Seven). Terminaram por esta ordem entre o segundo e o quarto lugar, fechando o Top 5 o magnífico Honda S800 de Dino Almeida.
 
No que toca às classes, Jorge Almeida venceu a 1ª e Luís Guedes a 1B, Dino Almeida ganhou a 2B e Dario Oliveira (Fiat 126) a 2C. O Peugeot 205 de Rui Loureiro foi o vencedor na classe 3A e Frederico Neto (Toyota Starlet) ganhou a classe 3B.
 
A Grande Perícia Automóvel de Figueira de Castelo Rodrigo, a segunda jornada do Campeonato de Portugal de Perícias, começou já ao final do dia de sábado e prolongou-se pela madrugada. Apesar de uma prova não só diferente no traçado como nas características o resultado final foi o mesmo.


Contas feitas, Jorge Almeida ganhou tendo mesmo prescindido, uma vez mais, da quarta tentativa. O tempo de 1m01,097s foi inalcançável pelos rivais, carimbando, assim, a segunda vitória do piloto do VW Polo R.
 
Nelson Aguiar e o seu Peugeot 205 e António Alexandre (Mini) repetiram o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Luís Guedes (Lotus Seven) foi o quarto classificado, enquanto no quinto lugar, Dino Almeida (Honda S800) cedeu a posição ao Peugeot 205 de Francisco Aguiar.
 
Jorge Almeida venceu, naturalmente, a classe 1A, Luís Guedes levou a melhor na classe 1B e Dino Almeida (Honda S800) foi o melhor na 2B. Dário Oliveira (Fiat 126) venceu a categoria 2C e Rui Loureiro (Peugeot 205) a 3A, José Valente, em Rover ganhou a 2A e Filipe Fortunato (Toyota Starlet) ganhou a 3B.
 
No pódio todos festejaram com as magnificas Magnum do prestigiado espumante da Adega de Figueira de Castelo Rodrigo.
 
Infelizmente o fiel e entusiasmante público de Figueira de Castelo Rodrigo não pode estar presente para assistir às duas primeiras provas do Campeonato de Portugal de Perícias, mas a organização acredita que em 2022 será possível voltar a contar com os fiéis adeptos beirões.
 
O Clube Escape Livre ofereceu ao presidente da Câmara, Paulo Langrouva, um capacete assinado por todos os pilotos, oficiais de prova e jornalista presentes como marca de uma prova única e um trofeu especial da SPAL.
 
No final o presidente da Câmara afirmou: “fizemos um grande esforço com o Escape Livre para que a prova se realizasse e que a depauperada economia local a nível da hotelaria, restauração e serviços ganhasse algum alento porque com a imagem alcançada com esta prova rapidamente Figueira terá visitantes e turistas.”

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