AFINAL EM QUE ECOPONTO SE DEITAM OS PACOTES DE LEITE?

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Os produtos da marca Continente vão passar a incluir um conjunto de instruções para ajudar os clientes a fazer a preparação e a separação das embalagens e aumentar a taxa de reciclagem em Portugal.

Na semana em que assinou o Pacto Português para os Plásticos, a insígnia da Sonae MC anuncia mais uma novidade nas suas embalagens de marcas próprias, que quer contribuir ativamente para aumentar as taxas de reciclabilidade em Portugal. O Continente, em conjunto com a Sociedade Ponto Verde (SPV), está a colocar em todas as suas embalagens um conjunto de instruções que explicam como se deve reciclar cada produto, além da indicação do ecoponto a que cada embalagem se destina. Ou seja, comportamentos como espalmar as embalagens de leite ou escorrer as garrafas dos iogurtes líquidos (antes de colocar no contentor).

O Continente avança com esta medida tendo não só em vista a comunicação e sensibilização para a importância do ato de reciclagem, mas sobretudo incentivar cada consumidor a adotar comportamentos mais amigos do ambiente. Para Ana Alves, diretora de Marcas Próprias da Sonae MC, “ainda são mais as embalagens de plástico que vão parar a aterro do que as que vão para o ecoponto. Existem muitas dúvidas em relação ao processo da reciclagem e à separação dos vários componentes, e as embalagens são um meio privilegiado para esclarecer as questões que temos no exato momento em que estas surgem. Queremos ajudar os nossos clientes a reciclar mais e melhor e, por isso, somos uma vez mais pioneiros na comunicação de boas práticas nas nossas embalagens, tal como fizemos com a introdução do Semáforo Nutricional há mais de 10 anos."

A marca assumiu publicamente, no ano passado, o compromisso de tornar todas as embalagens de produtos Continente recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis até 2025 e está, por isso, a trabalhar na eliminação dos plásticos considerados problemáticos, a aumentar os níveis de plástico reciclado incorporado e a garantir a reciclabilidade efetiva das suas embalagens. Com esta medida, quer garantir que, além de serem recicláveis, as suas embalagens são, efetivamente, recicladas. Estão agora a chegar às lojas os primeiros produtos com a nova iconografia e a marca prevê que, ao fim de dois anos, já os consiga encontrar em todas as embalagens das prateleiras.

Esta iconografia foi desenvolvida em parceria com a SPV. “Promover mais e melhor reciclagem é um dos grandes objetivos da SPV. Este projeto que temos vindo a desenvolver com a Sonae MC, vem, por um lado, conferir às embalagens um maior potencial de reciclabilidade e, por outro lado, tornar mais simples, percetível e clara ao consumidor toda a iconografia relacionada com a separação seletiva”, sublinha Ana Isabel Trigo Morais, CEO/Administradora Delegada da SPV. “Este resultado foi conseguido através de um trabalho técnico bastante completo, em resultado das ferramentas de ecodesign do projeto Ponto Verde LAB, uma iniciativa da SPV com vista a uma melhor reciclagem das embalagens. Trabalho este que passou não só pelo desenvolvimento de sinalética e de mensagens relativamente à separação na fase pós-consumo, mas também por uma abordagem de raiz na conceção e desenho das embalagens. Quando a embalagem passa a mensagem, ganhamos todos!”, explica Ana Isabel Trigo Morais.

Além da colaboração com a SPV, a iconografia foi alvo de estudos aprofundados junto dos consumidores, que foram convidados a desenhar estas instruções para várias tipologias de produtos do Continente. Desde a importância das cores à escolha de palavras simples e expressões claras, os consumidores ajudaram a definir a informação mais relevante sobre como se deve reciclar cada produto.

Para Ana Alves, “acelerar a transição para uma economia circular em plásticos só é possível com o envolvimento de todos – fornecedores, retalhistas e consumidores. Este ciclo começa com o desenho de embalagens recicláveis, cujos materiais podem ser reciclados e posteriormente incorporados em novas embalagens, e é essencial evitar o desperdício e garantir que o plástico não termina no meio ambiente. O consumidor é parte fundamental no processo garantindo que, depois de usadas, as embalagens têm o destino certo, que lhes permite ganhar uma nova vida”.

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