Oficinas da CP em Guifões recuperaram 50 carruagens em cinco anos

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Reabertura aconteceu a 15 de janeiro de 2020, tendo sido criadas dezenas de postos de trabalho
 
 
Completam-se, hoje, dia 15 de janeiro, cinco anos da reabertura das Oficinas de Guifões da CP – Comboios de Portugal. Desde 2020, já foram recuperadas naquele complexo oficinal 50 carruagens de diferentes tipologias. A reposição deste material circulante ao serviço permitiu um reforço da oferta de comboios e vem dar resposta à procura crescente de passageiros pelas viagens sustentáveis.
 
“A reabertura da Oficina de Guifões, num momento de grande dificuldade, em que havia menos serviços, menos material circulante e menos atividade, teve um significado especial e veio dar à CP capacidade de voltar a crescer. Os resultados estão à vista e orgulham-nos a todos", sustenta o Presidente do Conselho de Administração da CP, Pedro Moreira, elogiando os feitos alcançados pelos trabalhadores ao longo dos últimos anos. “Com o material circulante que tem sido recuperado, não só em Guifões, mas também nas oficinas de Contumil, do Entroncamento e do Barreiro,  temos conseguido aumentar a capacidade de transporte de passageiros e disponibilizar um melhor serviço aos nossos clientes. Sem esta aposta na recuperação, modernização e reposição ao serviço de material circulante que se encontrava inoperacional, não teria sido possível dar resposta ao grande aumento da procura que se registou nos últimos cinco anos”, afirma, lembrando que os números demonstram uma adesão, cada vez maior, ao transporte ferroviário em Portugal: os dados provisórios de 2024 apontam para mais de 185 milhões de passageiros transportados, mais 12,8 milhões que no ano anterior.
 
O investimento para recuperar e reequipar as instalações das Oficinas de Guifões rondou os 2,5 milhões de euros e, nos últimos cinco anos, aquele espaço tornou-se fundamental para a atividade da CP. Foram criados 79 postos de trabalho. Ao todo, foram restauradas 13 carruagens Schindler, que fazem serviço regular na Linha do Douro (e serviços especiais na Linha da Beira Baixa); 14 carruagens Sorefame, que, também, estão afetas ao serviço regular na Linha do Douro; e 23 carruagens Arco, que garantem o serviço inter-regional da Linha do Minho e fazem a ligação entre Valença e a Figueira da Foz, entre outro material circulante. Além disso, nesta oficina, são ainda feitas revisões gerais de várias tipologias de automotoras e muitas outras intervenções pontuais.
 
Recorde-se que a CP tem procurado assumir-se, cada vez mais, como operador estruturante da mobilidade interna e líder do mercado do transporte de passageiros, contribuindo para a coesão territorial e para a sustentabilidade económica, social e ambiental do país. A estratégia adotada incluiu a reabertura de oficinas que estavam fechadas há vários anos e a recuperação e reposição ao serviço de material circulante imobilizado, desde automotoras a locomotivas e carruagens, que vieram dar à Empresa capacidade de resposta para o grande aumento de passageiros registado nos últimos anos. Em 2018, a CP transportou 126,2 milhões de passageiros, existindo uma previsão de fecho de 2024 com 185 milhões de passageiros transportados, o que representa um aumento superior a 46% em apenas seis anos. Este crescimento reflete a confiança, cada vez maior, da população nos serviços da CP e é um reconhecimento da eficiência da ferrovia como meio de transporte sustentável.
 
Os trabalhadores da Empresa têm sido imprescindíveis para atingir estes bons resultados, salienta Pedro Moreira. “É graças ao empenho, dedicação e profissionalismo dos nossos trabalhadores, em todas as áreas da empresa, que a Comboios de Portugal continua a crescer e a oferecer um serviço cada vez de maior qualidade a todos os portugueses”, garante o Presidente da CP.
 
 

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