SEGUNDO SINGLE DE RÃO KYAO É A CHAVE PARA O NOVO ÁLBUM: GANDHI – UM PORTUGUÊS HOMENAGEIA GANDHI
Vaishnav Jan to Tene Kahiye Je, o segundo single de apresentação sai a 9 de abril
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O novo trabalho a ser editado em maio, Gandhi – Um Português Homenageia Gandhi nasceu de um desafio lançado pelas entidades oficiais da Índia a 124 países, para reinterpretar um tema que Gandhi muito amava. Cada um destes países teria de escolher um músico que recriasse Vaishnav Jan to Tene Kahiye, que se foi transformando num hino para todos os indianos. É este tema que surge agora como segundo single de apresentação do álbum, e que constituiu o ponto de partida para Rão Kyao redescobrir a figura de Gandhi e criar o seu tributo, num trabalho que é um ponto de encontro da ligação de Portugal à Índia.
“Foi então que a embaixada da Índia me contactou para conceber uma versão desse tema, a partir do facto de conhecerem a minha envolvência com a música indiana”, afirma Rão Kyao. Depois de ter finalizado a recriação, obteve uma reação imediata, que não deixa de ser inesperada por parte do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que o referenciou e publicou em todas as suas redes sociais.
Rão Kyao revela-nos, neste segundo single uma componente mais introspetiva da sua música o que para estes tempos tão desafiantes lhe confere uma dimensão especial.
Compositor e flautista português, cuja música respira tanto universalidade como portugalidade, desafiando-nos a um permanente convite a mergulharmos em nós próprios, para estarmos mais atentos aos outros e ao que nos circunda. Este momento levou o músico a encarar mais profundamente a filosofia de vida de Mahatma Gandhi o que originou a ideia da gravação deste álbum.
Com data de lançamento para o próximo mês de maio é, como bem se entende, uma homenagem ao líder indiano (1869-1948), que recentemente foi mundialmente homenageado com as celebrações dos 150 anos do seu nascimento. “Continua um futurista. A sua filosofia é aquilo que precisamos para este tempo”, refere Rão Kyao.
A espiritualidade, a interculturalidade, o sentido ecológico e a sua música meditativa, fazem de Rão Kyao, tantos anos depois, uma figura profundamente contemporânea. Exatamente como seguidor de Gandhi que agora homenageia.
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VÍDEO Vaishnav Jan to Tene Kahiye Je |
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Sobre Rão Kyao
Rão Kyao oferece uma obra de alguém que partiu do jazz e daí atirou-se ao mundo, do Oriente a África, da Europa às Américas, munido de flautas de bambu. Um embaixador da alma portuguesa. Uma carreira com mais de 40 discos editados como o sucesso de Fado Bailado (1983), imensos encontros e colaborações, muitas aprendizagens (estudou com mestres da música indiana, apresentou-se à frente de orquestras chinesas, compôs para peças de teatro e de bailado e gravou com expoentes do flamenco) inspirações essas em Delírios Ibéricos com os espanhóis Ketama, que o tornam no mais universal dos músicos portugueses. Nos últimos vinte anos não parou, recolhendo os elogios da crítica e os aplausos do público com trabalhos como Fado Virado a Nascente (2001), Porto Alto (2004) Em`Cantado, duplo CD (2009), Coisas Que a Gente Sente (2012) ou Aventuras da Alma (2017), sempre em trânsito pelo mundo, ao mesmo tempo que conquistava honrarias como a Ordem do Infante D. Henrique, atribuída em 2007, ou a comenda da Academia das Artes e Ciências de Paris, em 2011, atribuída pelo estado francês.
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