Inauguração da Exposição "Hidden Tracks" na Solar
A inauguração da exposição “Hidden Track”, de Pedro Magalhães, terá lugar no sábado, dia 4 de dezembro, às 16 horas, na Solar – Galeria de Arte Cinemática, em Vila do Conde.
É já este sábado que inaugura uma exposição resultante de um trabalho de Pedro Magalhães sobre o universo rock n’ roll e que conta com a colaboração da banda vilacondense Evols. De Patti Smith a My Bloody Valentine, de Kurt Cobain a Jackson Pollock, são estas algumas das referências mencionadas por Miguel Von Hafe Pérez sobre as instalações que estarão em exibição na Solar Galeria de Arte até 29 de Janeiro de 2022. A inauguração contará também com uma performance musical dos Evols, às 17 horas.
Nas palavras de Pérez, “a exposição resulta da possibilidade de transcrição improvável do conceito de energia: uma putativa pauta musical deriva na banda sonora dos Evols, que a interpretam algures entre as Lessons for Guitar de Glenn Branca e as tergiversações do shoegazing de My Bloody Valentine, entre outros”.
Para além de das instalações que permanecerão na Solar até final de janeiro de 2022, o momento alto da inauguração consistirá na performance musical pelos guitarristas da banda vilacondense Evols (Carlos Lobo, França Gomes e Vitor Santos), que interpretarão partituras gráficas, imagens resultantes de uma performance realizada por Pedro Magalhães com uma guitarra eléctrica carbonizada.
Em paralelo, no projeto CAVE, inaugura também a intervenção da artista Sara Graça, "No Inferno às 9", que cruza as dimensões da escultura e do desenho com as da vídeo-projeção e do som, com personagens que convivem entre o exterior e o interior do que parece ser um club chamado inferno.
A exposição é organizada pela Curtas Metragens CRL no âmbito da programação da Solar — Galeria de Arte Cinemática, que conta com os apoios da Câmara Municipal de Vila do Conde e da Direção Geral das Artes.
Horário de Funcionamento da Galeria:
Segunda-feira a sábado: 14:00 - 18:00
Biografia
Pedro Magalha~es
Nascido no Porto em 1975, Pedro Magalhães é um artista visual que vive e trabalha no Porto. E´ licenciado em Engenharia Meca^nica pela FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), e mestrando em Artes Pla´sticas na FBAUP (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto). A sua prática artística engloba vários media com um foco privilegiado na fotografia, explorando ainda modos de instalação e apresentação.
Tem apresentado o seu trabalho em exposic¸o~es individuais, das quais se destacam GIG! (Artes, Porto, 2020); Burning Dinosaur Bones (iN SPITE OF, Porto, 2019); As Baleias (Galeria do Sol, Porto, 2018), Proyecciones Temporales_03 (Galería Nuble, Santander, 2014), Low Ride Pleasure (CAAA, Guimarães, 2012), Fake Memoirs (Galeria Nuno Centeno, Porto, 2011) e em exposições colectivas das quais se destacam We want electricity (curadoria de Susana Lourenço Marques, Galeria Pedro Oliveira, Porto, 2021); Estar vivo e´ o contra´rio de estar morto (curadoria de Guilherme Blanc e Luísa Saraiva, Galeria Municipal do Porto, 2019); P's Correspondence (curadoria de Luiza Teixeira de Freitas e Tom O’Nions, Selma Feriani Gallery, Londres, 2012). Em 2019 auto-publicou o livro Low Ride Pleasure, e em 2020 o livro Burning Dinosaur Bones foi publicado pela editora Pierrot Le Fou.
Sara Graça
Nascida em 1993 em Lisboa, é artista interdisciplinar e desenvolve a sua prática de forma tanto individual como colaborativa. Licenciou-se na FBAUP (Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto) e passou pelo mestrado na Goldsmiths College, em Londres. Mostrou trabalho individual em vários contextos como Sismógrafo (Porto, 2020); Spirit Shop (Lisboa, 2021); ARCOmadrid 2021; Madragoa (Lisboa, 2021); Galeria Quadrado Azul (Porto, 2021) ou Culturgest (Porto, 2021). Para além do seu trabalho individual enquanto artista plástica, Sara Graça colabora na área da música. Recentemente participou com Maria Reis em espetáulos no Teatro do Bairro Alto ou na Fundação Calouste Gulbenkian, e com outros projetos como Gala Drop (gnration, 2020), Jejuno, Luar Domatrix e Toda Matéria (grupo performativo do qual faz parte, com Joana da Conceição e Maria Reis). Neste momento, vive e trabalha em Lisboa onde mantém uma prática fluída em contextos principalmente auto-organizados.
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