Há, de facto, um fim?
Entre a escrita, o cinema e a prática artística, Isadora Neves Marques pensa criticamente matérias prementes do pensamento contemporâneo numa linguagem própria de (auto)ficção. A artista traça a sua malha de trabalhos ao articular questões de identidade de género, sexualidade e reprodução, com reflexões em torno da fluidez e maleabilidade do corpo, humano e não-humano, enquanto explora potencialidades e desassossegos da biotecnologia e partilha inquietudes que radicam da, cada vez mais acentuada, crise ecológica. Neves Marques trabalha uma ficção científica especulativa cuja