Main Streets Across the World: Quinta Avenida mantém-se como a localização de comércio de rua mais cara do mundo. Chiado ocupa a 29ª posição no ranking.

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  • Três das cinco ruas de retalho mais caras a nível global encontram-se na Europa, com a Via Montenapoleone (Milão) a subir para o segundo lugar;
  • O Chiado (Lisboa) manteve-se no Top 30 global, ocupando a 29ª posição, com a rendas prime nos €1.500/m²/ano, ainda assim 4% abaixo dos valores pré-pandemia.
  • Os valores de arrendamento de retalho em locais de referência global continuam a recuperar, demostrando resiliência e crescendo em média 4,8% globalmente e 4,2% na Europa.

Lisboa, 22 de novembro de 2023 - A Quinta Avenida, em Nova Iorque, manteve a sua posição como a localização de comércio de rua mais cara do mundo, com a Via Montenapoleone, em Milão, a subir para o segundo lugar na classificação global, de acordo com o mais recente relatório “Main Streets Across the World” da Cushman & Wakefield.

A 33ª edição do relatório revela que as rendas de mercado na Via Montenapoleone cresceram 20% no último ano, atingindo €18.000/m²/ano, destronando Tsim Sha Tsui, em Hong Kong, que caiu para o terceiro lugar. Os valores praticados na Quinta Avenida mantiveram-se estáveis, nos €20.384/m²/ano.

Usando dados exclusivos da Cushman & Wakefield, o relatório foca nos valores de arrendamento prime em localizações urbanas de alta qualidade em todo o mundo, que, em muitos casos, estão relacionados com o setor de luxo. Inclui uma classificação das rendas mais elevadas em todo o mundo - apresentando o valor mais alto por país.

Ranking Global 2023

Ranking Global 2022

País

Cidade

Localização

Renda (USD/sq.ft/ano)

Renda (EUR/m²/ano)

Pré-pandemia até presente (moeda local)

Variação homóloga (moeda local)

1

1

Estados Unidos

Nova Iorque

Upper 5th Avenue (49th to 60th Sts)

$2.000

€20.384

14%

0%

2

3

Itália

Milão

Via Montenapoleone

$1.766

€18.000

31%

20%

3

2

China

Hong Kong

Tsim Sha Tsui (main street shops)

$1.493

€15.219

-39%

4%

4

4

Reino Unido

Londres

New Bond Street

$1.462

€14.905

-11%

0%

5

5

França

Paris

Avenues des Champs-Élysées

$1.120

€11.414

-18%

0%

6

6

Japão

Tóquio

Ginza

$912

€9.299

0%

0%

7

7

Suiça

Zurique

Bahnhofstrasse

$907

€9.243

-2%

1%

8

8

Austrália

Sydney

Pitt Street Mall

$747

€7.612

-24%

0%

9

9

Coreia do Sul

Seoul

Myeongdong

$642

€6.542

-19%

5%

10

11

Áustria

Viena

Kohlmarkt

$506

€5.160

6%

2%

(...)

 

 

29

28

Portugal

Lisboa

Chiado

$147

€1.500

-4%

2%

30

30

Hungria

Budapeste

Vaci utca

$130

€1.320

-27%

0%

                   

Fonte: Cushman & Wakefield

Em Portugal a localização mais cara é o Chiado, em Lisboa, que se manteve no Top 30, apesar de ter descido uma posição no ranking face a 2022, ocupando agora o 29º lugar a nível mundial. A renda prime neste eixo aumentou ligeiramente para os €1.500/m²/ano, ainda assim 4% abaixo dos valores pré-pandemia. Ao longo dos últimos 2 anos o Chiado tem registado um elevado volume de novas aberturas, num total de mais de 5.700 m² de área útil em perto de 40 novas aberturas. Mais de 60% desta área corresponde ao setor da restauração, seguido da moda com 20%.

Segundo Rob Travers, Head of EMEA Retail da Cushman & Wakefield: “A escassez de oferta em localizações de retalho super prime tem resultado em tensão competitiva quando surgem oportunidades raras, o que se reflete nos valores de arrendamento. Mesmo com preocupações sobre a redução dos gastos discricionários dos consumidores, os retalhistas têm garantido ou melhorado as suas lojas flagship (modelo) nos principais mercados.”

"Estas lojas são uma parte fundamental da equação de retalho de uma marca. São a incorporação física da marca, algo que é muito difícil de criar num ambiente online. Muitas vezes, isso é reforçado com produtos exclusivos disponíveis apenas para compra na loja, canalizando os clientes para experiências de retalho no mundo real", acrescenta o responsável.

À medida que o mundo continua a recuperar dos impactos da pandemia global, os principais destinos de retalho também continuaram a sua retoma, registando maioritariamente um aumento dos valores de arrendamento ao longo do último ano. Neste contexto, as rendas dos principais destinos de retalho global aumentaram, em média, 4,8% (em termos de moeda local) no último ano. O crescimento mais robusto foi registado na região da Ásia-Pacífico, com uma média de 5,3%, seguindo-se as Américas com 5,2% e a Europa com 4,2%.

 

Aceda ao estudo completo aqui.

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