Mercado imobiliário pronto para a retoma no segundo semestre com os investidores institucionais a dar o pontapé de saída
- Cushman & Wakefield lança “The Signal”, uma nova publicação sobre investimento imobiliário
Lisboa, 4 de março 2021 – A Cushman & Wakefield divulgou hoje o seu mais recente estudo internacional sobre investimento imobiliário “The Signal”. Segundo a publicação, a atividade de investimento vai voltar ao crescimento, eventualmente precedendo a de ocupação - os elevados volumes de liquidez e a procura latente e não-satisfeita vão impulsionar uma forte retoma na segunda metade do ano.
Os principais fatores que vão contribuir para esta retoma ainda este ano serão as baixas taxas de juro, elevados volumes de capital, rentabilidades atrativas face a outras alternativas de investimento, uma forte procura latente e uma perspetiva otimista por parte dos investidores face à retoma. De acordo com os dados da consultora, o volume de investimento imobiliário global vai subir em 2021, devendo fechar o ano 15% abaixo 2019.
O interesse em escritórios deve recuperar a partir do segundo semestre, e os setores de hotelaria e retalho também deverão registar uma retoma, mas de forma mais lenta e partindo de uma base de valor muito baixa. Para os investidores, as exigências de qualidade dos ativos ganham particular importância, com um enfoque particular na qualidade dos inquilinos e dos contratos de arrendamento.
Outros setores, que “saíram a ganhar” da pandemia, e que estão a atrair um crescente interesse dos investidores em toda a Europa, são os setores da logística, do residencial para arrendamento e da saúde.
Quanto aos ocupantes do imobiliário, deverão enfrentar maiores dificuldades com as expetativas de aumento de falências e do desemprego a estenderem-se até ao final de 2021 e eventualmente para 2022.
O impacto do teletrabalho no mercado de escritórios cristalizar-se-á em 2021. Não há dúvidas quanto a uma postura mais flexível por parte da maioria das empresas, e o seu impacto será sentido no imobiliário.
Mas os ocupantes deverão também retomar em 2021 as estratégias de ocupação suspensas durante a pandemia, esperando-se uma retoma da procura na segunda metade do ano.
A ocupação dos imóveis de logística deverá manter-se forte em 2021, após um excelente ano em 2020 com crescimento forte de níveis de procura e de valores de renda.
Pode aceder ao estudo completo aqui.
Sobre a Cushman & Wakefield
A Cushman & Wakefield (NYSE: CWK) é uma consultora líder global em serviços imobiliários que cria valor significativo a ocupantes e investidores em todo o mundo. A Cushman & Wakefield está entre as maiores empresas de serviços imobiliários com 50.000 colaboradores distribuídos por 400 escritórios em 60 países. Em 2020, a consultora registou uma faturação de 7,8 mil milhões de dólares através de serviços de agência, representação de inquilinos, vendas e aquisições, gestão de imóveis, gestão de projetos, consultoria e avaliações. Para saber mais visite www.cushmanwakefield.pt
Tags: