DGRM associa-se à celebração do “Maritime Day” 2021
A Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) associa-se à celebração do Dia Marítimo, dia 30 de setembro, dedicado este ano aos recursos humanos a bordo dos navios, os designados marítimos. A Organização Marítima Internacional (IMO) escolheu este tema em consequência do impacto que a pandemia teve nos marítimos e no esforço que estes realizaram para manter o transporte marítimo a funcionar e a manter as economias e o abastecimento de bens sem rutura, incluindo os materiais médicos. Com exceção dos cruzeiros, todo o shipping continuou em funcionamento.
Durante os anos de 2020 e 2021 os marítimos ficaram isolados nos navios durante meses, face às dificuldades nas rendições, porque as fronteiras fecharam, os voos não existiam e em muitos casos sem acesso a vacinas. Foi um período dramático que só agora está a recuperar a normalidade.
Face à difícil situação, Portugal, através da DGRM, seguiu o apelo da IMO e considerou os marítimos como trabalhadores essenciais. Entre outros aspetos, foi dado todo o apoio médico aos navios quando foi necessário, foi facilitado o acesso à execução de testes COVID, foram criadas condições nos portos para períodos de quarentena e isolamento e foi facilitado o transporte dos navios diretamente para o aeroporto quando existiam voos disponíveis, para efeitos de rendições.
Foram também tomadas medidas extraordinárias para a facilitação do exercício de funções pelos marítimos durante a pandemia, como por exemplo a renovação administrativa ou derrogações das autorizações e renovação dos certificados. Todos os navios de bandeira portuguesa mantiveram-se sempre em operação.
O “Maritime Day” foi criado em 1978 pela IMO, a agência Nações Unidas especializada na segurança da navegação (navios e marítimos) e na prevenção da poluição marinha provocada por navios, que conta com 174 Estados membros e 3 membros associados. A DGRM agradece o esforço realizado pelos mais de 1,5 milhões de marítimos que todos os dias a bordo ajudam a manter o mundo a “funcionar” e pelo redobrado esforço durante o largo período da pandemia.
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