Na Casa Fernando Pessoa

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Começamos 2016 chamando para o “espaço da literatura, para os mundos dos livros, para o lugar da poesia, e abrindo o ano e as portas da Casa Fernando Pessoa”. Para lá dos livros apresentados e discutidos, pontuam ainda o calendário as visitas regulares e temáticas, uma oficina para pais e crianças e as parcerias.
 
Os livros apresentados e discutidos: desde logo, dia 21 de Janeiro, quinta, às 18h30, a nova edição do Livro do Desassossego, aqui em modo plural e na perspectiva da Professora Teresa Rita Lopes. Diz-nos a autora de Livro(s) do Desassossego que “No plural? – será a primeira surpresa. É verdade: o Livro é três livros: assinados por três autores, perfeitamente diferenciados: o Primeiro por Fernando Pessoa que, a certa altura, nomeou Vicente Guedes seu representante, o Segundo pelo Barão de Teive e o Terceiro por Bernardo Soares.” A acompanhar a autora nesta conversa estará António Carlos Cortez. Mais tarde, em Fevereiro, dia 11, quinta às 18h00, um outro livro será ponto de partida para um debate alargado: Mariana Gray de Castro apresenta Fernando Pessoa’s Shakespeare: The invention of the Heteronyms e conversa com Richard Zenith, Miguel Tamen e António Feijó sobre a grande paixão literária de Pessoa, William Shakespeare.
Os meses de Janeiro e Fevereiro são também pontuados por diferentes parcerias.
 
Regressa o ciclo Sem casas não haveria ruas que, a cada mês, nos une à Fundação José Saramago e à editora BOCA. Em Fevereiro, dia 6, sábado, às 17h00, o Sem casas não haveria ruas celebra a poesia de Nuno Moura. Iniciamos, fora de casa, com o Teatro Nacional D. Maria II, o Clube dos Poetas Vivos que, para arrancar, dia 2 de Fevereiro, terça, às 19h00 escolhe Hélia Correia. A coordenação deste ciclo cabe à actriz Teresa Coutinho. E passamos a receber os encontros da associação Acesso Cultura que, em Fevereiro, debate o papel da cultura na crise dos refugiados.
 
As propostas do Serviço Educativo para estes dois meses dividem-se entre as visitas temáticas Amor+Pessoa e Almada em Pessoa, e a oficina para pais e crianças “Descalçar botas d’elástico” e fazer uma revista modernista. As visitas regulares, em português e em inglês, têm, desde dia 1 de Janeiro, novos horários, indo assim ao encontro das necessidades de quem nos visita.
 
O início de 2016 representa também um desafio de comunicação para a Casa Fernando Pessoa, com uma nova imagem gráfica, desenvolvida pela GBNT - Shaping Communication. A nova imagem expressa a vontade de a CFP ser “um espaço aberto à participação da comunidade, seguindo o objectivo de aproximar a literatura e a poesia dos públicos (…)  e de continuar a valorizar, divulgar e estimular o conhecimento e o reconhecimento da obra de Fernando Pessoa.”
 
A proposta de imagem desenvolvida pela GBNT “surge a partir da essência literária de Fernando Pessoa, transpondo-a para uma representação iconográfica de “casa”. A multiplicidade gráfica que a caracteriza vem representar os principais heterónimos de Pessoa. A nova marca Casa Fernando Pessoa assume em si uma enorme simbologia, com múltiplos significados que comunicam através de formas simples e dinâmicas.  Esta é a Casa Fernando Pessoa, uma casa que é, simultaneamente, muitas outras: aberta, múltipla, universal.” A nova imagem expressa, acima de tudo, a vontade de comunicar e de trabalhar a missão da Casa Fernando Pessoa. (vídeo aqui)
 
A Casa Fernando Pessoa é a casa habitada pelo autor nos últimos 15 anos de vida e onde é possível visitar o seu quarto, a sala multimédia e consultar a biblioteca temática, especializada em Fernando Pessoa e poesia.
 
Em documento anexo, enviamos todos os detalhes de programação.

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