OS PRÓXIMOS DIAS, NA CASA FERNANDO PESSOA

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Amanhã apresenta-se A estrada do esquecimento e outros contos. Em Abril, continuamos a celebrar e a descobrir Orpheu, não só no programa que assinala de modo especial o seu centenário, mas também através das mesas-redondas de O que é ser moderno hoje?, da sessão do ciclo Sem casas não haveria ruas desta feita com JP Simões, Miguel-Manso, Nuno Moura e Guilherme Mendonça, do lançamento do conjunto de ensaios 1915-o ano de Orpheu e da oficina Orpheu Tipográfico. Em Abril, regressa ainda o programa regular Os Espaços em Volta e continuam as sessões de poesia Poetas de Mar e Mundo.
 
Para lá da actividade regular, a Casa Fernando Pessoa desenvolve mensalmente várias iniciativas que privilegiam o encontro com outras estruturas, outros públicos, assinalando diferentes momentos e tempos.
 
Amanhã, dia 9 de Abril, quinta às 19h00, lança-se A estrada dos esquecimento e outros contos (Assírio & Alvim), um conjunto de contos e narrativas de Fernando Pessoa, com organização de Ana Maria Freitas, vinte dos quais inéditos.
 
Abril continua a ser ‘mês de Orpheu’ e, para lá da programação especial já iniciada e que continua a invadir os espaços da CFP com a exposição de Pedro Proença, a conhecê-la melhor com as visitas temáticas e a surpreender nesses espaços de encontro que são os cafés, continuamos a debater e a reflectir sobre esse momento de ruptura de há cem anos.
 
O ciclo Sem casas não haveria ruas, uma parceria com a BOCA e a Fundação José Saramago, invoca ‘os de Orpheu’ através das leituras de textos dos dois números publicados e do terceiro Orpheu, preparado e adiado – dia 11, sábado, às 17h00. Nesta sessão JP Simões diz Álvaro de Campos, com uma canção a aparecer nos versos, Miguel-Manso mergulha no vertiginismo de Raul Leal, Nuno Moura lê Ângelo de Lima, seu mestre de poesia, e Guilherme Mendonça dá voz a Fernando Pessoa, ortónimo, o arquitecto de Orpheu.
 
Orpheu está também presente nas mesas-redondas  O que é ser moderno hoje? que debatem a modernidade poética também a partir desse momento fundador e que arrancam dia 15, quarta, às 19h00; no lançamento de 1915 -o ano de Orpheu (Tinta-da-china), organizado por Steffen Dix, conjunto de ensaios que, a partir de diversos ângulos, recria o ano de Orpheu, dia 23, quinta, às 19h00; e na oficina d’O homem do Saco em que os mais novos são convidados a descobrir a tipografia e as onomatopeias em Orpheu Tipográfico, dia 18 de Abril, sábado, às 10h30.

Os Espaços em Volta regressam em Abril para discutir e assinalar o ‘Manifesto’. O ponto de partida são os 80 anos de Paula Rego e os 50 anos do seu quadro Manifesto. Com Filipa Leal e Inês Fonseca Santos estarão os convidados Ana Vidigal, Luís Trindade e Sónia Baptista. Dia 30 de Abril, quinta, às 19h00.
 
As sessões de poesia, Poetas de Mar e Mundo, tem, ao longo dos últimos meses, celebrado os oito séculos de língua portuguesa. Em Abril chegamos ao português de São Tomé e Príncipe. Dia 28 de Abril, terça, às 18h00.

A Casa Fernando Pessoa, casa habitada pelo autor nos últimos 15 anos da sua vida, está aberta de Segunda a Sábado, das 10H00 às 18H00. Além da programação regular que dinamiza este espaço, pode também visitar-se o quarto de Fernando Pessoa e a biblioteca temática, especializada em Fernando Pessoa e em poesia.

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