ELEVADOR ‘REVOLUCIONÁRIO’ RESOLVE MOBILIDADE DE IDOSOS EM EDIFÍCIOS
É ALIMENTADO POR BATERIAS, CONSOME COMO UM SIMPLES ELETRODOMESTICO, O QUE SE TRADUZ NUMA POUPANÇA ATÉ €600/ANO RELATIVAMENTE A UM ELEVADOR TRADICIONAL
Há um elevador que está a revolucionar o mercado da mobilidade e reabilitação em Portugal pelo simples facto de poder ser instalado em qualquer edifício, especialmente em todos aqueles que apresentam as escadas como alternativa única.
O objetivo é poder dar apoio aos milhares de portugueses com mobilidade reduzida – por idade ou por doença – de forma a circularem nos edifícios as vezes que desejarem no seu dia-a-dia, possibilitando a execução de um maior número de tarefas e o aumento potencial da sua qualidade de vida.
A população mais afetada por este tipo de problema é idosa e reside nos grandes centros urbanos como Porto, Coimbra e Lisboa, particularmente em edifícios antigos e com poucas ou nenhumas condições de mobilidade existentes.
“Como os idosos são aqueles que na sua maioria habitam os prédios antigos nas cidades, as escadas são muitas vezes uma barreira inultrapassável, sendo que há relatos de pessoas que não saem de casa porque não têm meios”, descreve Cristóvão Varela da empresa Enor Portugal, especializada na produção de elevadores.
Este responsável aponta ainda para um estudo do INE, de 2010, onde se conclui que, em Portugal, mais de metade dos edifícios com dois ou mais andares existentes não possuem elevador, o que traduz bem a dimensão do problema.
O ELEVADOR REVOLUCIONÁRIO E QUE OLHA PARA O MEIO AMBIENTE
O EVOLUX da Enor não necessita de um circuito eléctrico trifásico para a sua alimentação. Simplesmente é ligado a um circuito comum de eletricidade monofásica de 220 V como se tratasse de um pequeno eletrodoméstico de potência igual ou inferior a 500 w. Um sistema de acumuladores permite que em caso de falha de energia, este elevador permaneça a funcionar normalmente durante mais de 100 viagens, sem qualquer alimentação elétrica da rede.
O elevador EVOLUX tem ainda a particularidade de injetar na rede a energia de que não necessita. Quando a cabina sobe sem carga, o contrapeso ligado a esta por cintas planas desce por força da gravidade produzindo energia que é assim reutilizada no seu funcionamento. O mesmo acontece quando a cabina desce com carga. Sendo mais pesada que o contrapeso, desce por efeito da gravidade, o que gera também energia.
Estas características permitem uma poupança anual na fatura de eletricidade até 600 € relativamente a um equipamento tradicional. A Enor prevê, nos próximos cinco anos, ser a solução para centenas e centenas de edifícios onde os seus habitantes necessitam desta mobilidade.
NOTAS PARA O EDITOR
O grupo Enor nasceu em Vigo há quase nasceu em Vigo há quase seis décadas e desenvolve a sua atividade em Portugal desde 1991. Especializado no projeto, fabrico, montagem e manutenção de elevadores, foi sabendo crescer até consolidar uma posição de destaque na Península Ibérica.
Com cerca de 400 trabalhadores, o seu âmbito geográfico foi-se estendendo progressivamente a toda a Galiza, contando com quatro centros de trabalho em Portugal