73% dos inquiridos avaliaram Portugal como sendo um país seguro ou muito seguro
Resultados do barómetro que analisa a perceção das pessoas quanto a temas como a Segurança, Proteção de Dados e Privacidade, indicam que desemprego (76,3%), aumento da violência na sociedade (43,8%) e aplicação prática da justiça (36,2%) são os três fatores que mais contribuem para a sensação de insegurança dos portugueses.
A 5.ª edição do Barómetro da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade em Portugal, um estudo desenvolvido pela PREMIVALOR Consulting conjuntamente com a ESEGUR, maior empresa portuguesa global de Segurança Privada que celebra este ano o seu 20º aniversário, mostra que mais de metade da população portuguesa acredita que a sua segurança piorou bastante nos últimos 12 meses. As previsões também não são otimistas, com 48% dos inquiridos a afirmar que a sua expetativa quanto à evolução da sua segurança irá piorar nos próximos 12 meses. Não obstante, face às edições anteriores deste estudo, nota-se um aumento do sentimento de segurança da população, onde cerca de 73% dos inquiridos avaliaram Portugal como sendo um país seguro ou muito seguro.
De acordo com a análise dos dados desta 5.ª edição do Barómetro da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade em Portugal:
- Mais de 80% dos inquiridos indicaram sentirem-se seguros ou muito seguros nas cidades em que residem.
- As “Vias públicas (ruas)” foram indicadas pelos respondentes como o local em que se sentem menos seguros (34,4%). As opções que seguidamente foram mais indicadas incluem os “Parque de estacionamento” (14,1%), os “Transportes públicos e locais de acesso” (8,7%) e as “Discotecas e bares” (5,2%).
- “Parques de estacionamento”, “Garagens”, “Transportes públicos e locais de acesso”,
- “Discotecas e bares”, “Via pública”, “Ourivesarias”, “Bombas de gasolina” e “Dependências bancárias e caixas multibanco” são os locais em que a opção de resposta nada seguro foi mais indicada.
- Para a maior parte dos inquiridos, o aumento do clima de segurança em Portugal
passaria pela melhoria das condições socioeconómicas dos portugueses (71,2%), seguido do aumento do número de efetivos das Forças de Segurança (45,5%) e por melhorar a qualidade da educação nos estabelecimentos de ensino (33,6%).
Os fatores que contribuem para o sentimento de insegurança dos portugueses, de acordo com a análise dos dados, são o desemprego (76,3%), o aumento da violência na sociedade (43,8%) e a aplicação prática da justiça (36,2%). Cerca de 55% dos inquiridos referiram que os comportamentos antissociais afetam o sentimento de segurança de 54,5% dos inquiridos.
35,7% dos inquiridos referiram já ter sido vítimas de algum crime ou outro tipo
de ato ilícito e destes, cerca de 66% denunciaram-no às autoridades competentes.
63,2% dos portugueses referiram que se sentem mais seguros na presença de
equipamentos de videovigilância e mais de 76% dos inquiridos “concorda” ou
“concorda plenamente” que a presença de um sistema de CCTV (em português Circuito Fechado de Televisão) contribui como dissuasor de comportamentos ilícitos. Cerca de 85% dos portugueses indicam que os equipamentos de videovigilância contribuem para auxiliar as Forças de Segurança e 67% considera que os equipamentos de videovigilância não constituem uma invasão de privacidade, tendo a opção “Local de trabalho” sido a mais escolhida pelos respondentes como sendo o local em que se sentiriam pouco à vontade pela existência de equipamentos de videovigilância.
Os “Parques de estacionamento” e a “Via pública” foram os locais mais referidos pelos inquiridos (40%) para a implementação de sistemas de videovigilância de forma a aumentar a segurança e prevenir atos ilícitos. Quase 71% dos inquiridos indicaram que abdicariam da sua privacidade em função da instalação de videovigilância nas ruas para um maior sentimento de segurança e no que respeita às vias públicas (ruas), cerca de 73% dos inquiridos referiram que sentem maior receio durante a noite, sendo que 22,1% referiu ser indiferente.
A sensação de segurança aumenta para 49% dos inquiridos nos transportes
públicos pelo facto de estarem instalados equipamentos de videovigilância.
Adicionalmente, a grande maioria (91,1%) concorda com a colocação de câmaras
de videovigilância em paragens de autocarro.
O Barómetro da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade em Portugal revela ainda que 53,9% da população não tem conhecimento da existência da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), que tem como objetivo tutelar a proteção de dados pessoais. No entanto, já existe um número significativo de inquiridos que conhece a existência deste organismo (34,8%).
“Este estudo, que se pretende ser de interesse público, revela que 97,5% dos portugueses considera a sua segurança um aspeto importante. Seguramente que este dado promoverá a reflexão do conjunto dos agentes responsáveis pela segurança em Portugal. Sem segurança não é possível que o país se desenvolva de forma sustentada e acreditamos que todos temos um papel a desempenhar na melhoria das condições de segurança dos portugueses”, diz Maria da Glória Morão Lopes, Presidente Executiva da ESEGUR.
O Barómetro 2014 da Segurança, Proteção de Dados e Privacidade em Portugal foi desenvolvido pela PREMIVALOR Consulting conjuntamente com a ESEGUR e envolveu a realização de mais de 750 questionários à população residente em cinco grandes centros urbanos do país: Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro. O trabalho de campo realizou-se entre os dias 14 de Janeiro e 14 de Fevereiro de 2014.
Sobre a ESEGUR
A ESEGUR, que celebra este ano o seu 20º aniversário, é a maior empresa portuguesa global de Segurança Privada. Com mais de 1.400 clientes nas áreas da Banca, Serviços, Comércio e Indústria, a ESEGUR é especialista na prestação de serviços de segurança, onde se incluem, entre outras, as atividades de Transporte, Guarda, Tratamento e Distribuição de Valores, a Vigilância de Bens Móveis e Imóveis e a Exploração e a Gestão de Centrais de Receção e Monitorização de Alarmes e de Videovigilância. Líder no Transporte e Tratamento de Valores, a ESEGUR é responsável pela recolha de receitas e fornecimento de valores em mais de 5.000 pontos dispersos pelo país e assegura a gestão de 4.100 máquinas ATM.
O crescimento sólido e a aposta na inovação ao serviço do cliente permitiram à ESEGUR alcançar em 2013 uma faturação de 57 milhões de euros. A ESEGUR, 100% nacional, é detida em 50% pelo Grupo Banco Espírito Santo e em 50% pela Caixa Geral de Depósitos. Tem sede em Lisboa e atua em toda a extensão do território nacional, onde está presente com cinco delegações (Porto, Coimbra, Algarve, Açores e Madeira). A ESEGUR detém a certificação pela norma ISO 9001. Para mais informações visite www.esegur.pt
Sobre a PREMIVALOR Consulting
A PREMIVALOR Consulting é uma empresa de consultoria de gestão que tem vindo a desenvolver em Portugal um conjunto de estudos de âmbito macroeconómico relacionados com o tema da Segurança, nomeadamente as 4 edições anteriores do Barómetro da Segurança, Protecção de Dados e Privacidade em Portugal e as 3 edições dos Anuário do Sector da Segurança em Portugal. Para mais informações visite www.premivalor.com
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