INTERDECORAÇÃO 2024 | Balanço
A Feira de Decoração, Design e Gift recebeu quatro mil visitantes, oriundos de 23 países. Fique a conhecer os destaques desta edição e o feedback de alguns expositores.
Após quatro dias dedicados aos setores de decoração, design e gift, a Interdecoração 2024 concluiu a edição com um balanço positivo. De 22 a 25 de fevereiro, a Feira transformou a Exponor num epicentro de criatividade e negócios, oferecendo aos visitantes uma jornada pelos mais recentes conceitos e tendências.
76 expositores
4403 visitantes, oriundos de 23 países
"O evento superou as nossas expectativas em termos de participação, mas também reafirmou o nosso compromisso em proporcionar um ponto de encontro privilegiado entre marcas, empresas e profissionais".
Amélia Estevão, diretora de Marketing da Exponor
O feedback dos expositores
A empresa espanhola Sinder comercializa uma ampla opção de árvores e plantas artificiais para decoração. O que os trouxe à Interdecoração foi o prestígio que conhecem deste evento e o principal objetivo seria reforçar a presença a nível nacional.
O diretor comercial, Juan Jose Pinzolas, explicou que estão acostumados a participar em eventos de grande dimensão, tal como em Madrid, contudo, a dimensão da Interdecoração não desapontou. O corte em comprimento não significou um corte nas expectativas, conduzindo o grupo a contactos valiosos.
Para a Aldeco este certame não foi uma estreia. Com 30 anos de experiência no segmento dos tecidos, participam há cerca de 25 em feiras da Exponor.
Andreia Susana Dias Ramos, diretora da marca, apontou para um dos problemas do setor mobiliário. Explicou que os apoios do estado são apenas direcionados para a internacionalização e exportação, faltando apoio para o investimento em mercado nacional. Este contexto afeta a Interdecoração, pois Andreia recorda-se de, em tempos, ver uma Feira extensa e com diversos pavilhões. "Este é um problema exclusivamente do setor, a Exponor, sabendo desta realidade, mantém esta feira e o que faz é louvável", acrescenta.
Já para o segmento dos tecidos, explica que nunca sentiu este decréscimo. "Estamos aqui a apresentar uma nova coleção e só no primeiro dia reconhecemos uma enorme procura por parte dos nossos clientes. Estamos muito satisfeitos", acrescenta Andreia Ramos.
Pedro Paixão é gestor comercial da Essências de Portugal e explica que a presença dos expositores prende-se com vários objetivos. "Nos primeiros anos, foi muito produtivo porque a feira permitiu abrir diversos pontos de venda. Atualmente, já não é tanto isso que acontece. Os clientes que temos vêm-nos visitar e conhecer as novidades. É mais uma janela de oportunidade para fazermos o acompanhamento junto do nosso público", conta.
Pedro também refere a dimensão da Feira, que já viu mais extensa. Contudo, aponta que tiveram sempre muito movimento, mais até do que o expectável. "É a única feira nacional que justifica a nossa presença", destaca.
Destaque da edição: |
Dinâmica "Makers Showcase" apresentou, pela primeira vez, arte galega |
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