Portojóia desafiou empresas e parceiros a refletir sobre os desafios do setor

O certame manteve uma trajetória ascendente, contudo, não só de números se faz este balanço. A diversidade de expositores marca a PortoJóia 2023, com marcas consolidadas até aos novos talentos.

Na edição anterior, Catarina Silva Farhat foi a vencedora do concurso "Prémio Best Of", na categoria de aluno revelação. Na altura, ainda a estudar na escola Alquimia Lab, entregou a peça e nem pensou mais no assunto, até que ao visitar a feira viu o seu nome entre os premiados. Já nesta edição, um ano depois, apresentou o seu trabalho num expositor próprio, com o nome da sua marca: "Farhat". Catarina refere que "a principal mais valia desta presença é o contacto com diversos profissionais. Vejo esta experiência como um estudo de mercado, porque não sendo uma experiência para o consumidor final, é importante para avaliarmos as nossas possibilidades e percebermos quem despertamos e cativamos".

Já a participar no certame desde que a sua empresa "Wings of feeling" foi criada, em 2010, Paula Teixeira fala da importância da realização deste evento - o único a nível nacional. "Não devemos perder este marco, que é um ponto de referência para toda a área de negócio - desde lojistas, fabricantes, comerciantes e distribuidores". Sobre o número de expositores, Paula recorda uma feira que já ocupou muitos mais pavilhões. "O fenómeno do digital veio alterar as prioridades das empresas, que preferem investir nesse campo do que na sua presença nesta feira. Contudo, vejo a minha presença quase como uma obrigação para com o setor. É um esforço para a minha empresa estar aqui edição após edição, mas queremos que a visita presencial se mantenha e continue a despertar emoções".

Com presença assídua, também o empresário Eugénio Campos destaca a importância do certame. "A marca é das únicas que, até à data, expõe desde a primeira edição, sem falhar, e isto orgulha-nos muito. Sou defensor da PortoJóia, porque entendo que o setor tem de ter uma feira que dignifique o setor". Já sobre a conjuntura deste mercado, o empresário descreve como difícil. "Nota-se, precisamente neste setor, que não está a ser um ano fácil, por isso também adequámos a nossa nova coleção a este momento. Não baixámos a qualidade, mas tivemos mais cuidado no preço médio das coleções a apresentar. Continuamos a vender sonhos acessíveis à generalidade da carteira dos portuguesas, e este é o grande segredo da nossa marca".

Sobra a Exponor
A Exponor-Fiporto S.A., é uma empresa dedicada à organização de feiras, congressos e eventos, bem como à gestão e exploração de recintos. Explora em exclusividade o recinto de exposições, feiras e congressos situado em Leça da Palmeira, vulgarmente conhecido pela Exponor. Este recinto, acolhe anualmente cerca de 30 feiras especializadas e dezenas de eventos de variadas dimensões e tipologias.
Entre a sua inauguração em 1987 e o final de 2019, realizaram-se perto de 870 feiras, com cerca de 205 mil empresas expositoras e 13 milhões de visitantes. Entre elas estão algumas das mais importantes feiras profissionais realizadas em Portugal, em setores de grande relevância para a economia nacional, como os de metalomecânica, construção, mobiliário e decoração, têxteis-lar, ourivesaria e joalharia, indústria elétrica e eletrónica, máquinas e equipamentos para as diversas indústrias, entre outros.