Sol de Carvalho vence Prémio Loja Neves

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A Fede­ra­ção Por­tu­gue­sa de Cine­clu­bes (FPCC), em co-pro­du­ção com a Medeia Fil­mes, apre­sen­ta no pró­xi­mo dia 18 de Setem­bro às 21:30 a entre­ga do Pré­mio Antó­nio Loja Neves. Este é um pré­mio que visa home­na­ge­ar o Cine­ma Afri­ca­no de Expres­são Lusó­fo­na e, de for­ma pós­tu­ma, um gran­de pro­mo­tor des­tas cine­ma­to­gra­fi­as.

O fil­me ven­ce­dor des­ta pri­mei­ra edi­ção do Pré­mio é Maba­ta Bata de Sol de Car­va­lho (Moçam­bi­que, co-pro­du­ção Pro­mar­te e Ban­do à Par­te). O Júri, cons­ti­tuí­do por Isa­bel San­tos, Luís Fili­pe Rocha e Pau­lo Tran­co­so, con­si­de­rou:

“Um fil­me que se des­ta­ca pela sen­si­bi­li­da­de do seu olhar huma­nis­ta e soli­dá­rio e pela actu­a­li­da­de da sua temá­ti­ca, mes­clan­do com inte­li­gên­cia e deli­ca­de­za a tra­di­ção cul­tu­ral afri­ca­na com as feri­das recen­tes e ain­da não sara­das da guer­ra civil em Moçam­bi­que.”

A ceri­mó­nia terá lugar no Espa­ço Nimas, em Lis­boa, às 21.30h no dia 18 de Setem­bro e con­ta­rá com a pre­sen­ça de Sol de Car­va­lho, rea­li­za­dor pre­mi­a­do, e do pro­du­tor Ricar­do Frei­tas. Seguir-se-á a exi­bi­ção do fil­me pre­mi­a­do, Maba­ta Bata.

Este fil­me é base­a­do no conhe­ci­do con­to de Mia Cou­to escri­to em 1986, O Dia Em Que Explo­diu Maba­ta Bata. É a adap­ta­ção do rea­li­za­dor Sol de Car­va­lho da his­tó­ria de Aza­ri­as, um jovem pas­tor órfão que um dia vê o seu melhor boi, Maba­ta Bata, explo­dir devi­do a uma mina ter­res­tre dei­xa­da pelos com­ba­ten­tes da guer­ra que decor­re no país. Este ter­rí­vel acon­te­ci­men­to espo­le­ta uma fuga para a flo­res­ta (por o rapaz temer repre­sá­li­as), segui­do de um res­ga­te, por par­te da avó e do tio, que o ten­tam con­ven­cer a vol­tar.

Rea­li­za­ção: Sol de Car­va­lho
Foto­gra­fia: Jor­ge Quin­te­la
Som: Mau­rí­cio D’O­rey
Mon­ta­gem: André Gui­o­mar
Com: Emí­lio Bila, Wil­ton Boe­ne, Medi­a­nei­ra Mas­sin­gue

João Luis Sol de Car­va­lho nas­ceu na Bei­ra, Moçam­bi­que, em 1953. Cres­ceu em Inham­ba­ne. Estu­dou no Con­ser­va­tó­rio Naci­o­nal de Cine­ma, em Lis­boa, e tra­ba­lha como jor­na­lis­ta, edi­tor e fotó­gra­fo, bem como pro­du­zin­do inú­me­ros docu­men­tá­ri­os e pro­gra­mas de tele­vi­são. 

Os bilhe­tes têm um cus­to de 7€ ao públi­co, e 5€ para os sóci­os dos Cine­clu­bes que inte­gram a Fede­ra­ção Por­tu­gue­sa de Cine­clu­bes. 

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