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13º FESTin arranca dia 9 de dezembro com filmes de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Angola

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Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa ocupará em Lisboa o Cinema São Jorge, Museu das Comunicações, Auditório Camões e Espaço Talante, e no Porto, a Casa Comum
A atriz Alexandra Lencastre e a comunicadora Sandra Pimenta vão apresentar a Sessão de Abertura da 13ª edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa - no dia 10 de dezembro, às 21h, no Cinema São Jorge. A cerimónia, com homenagem ao centenário do escritor José Saramago, terá a exibição de Através dos Seus Olhos (Brasil, 2021). A sessão contará com a presença de Sonia Guggisberg, realizadora do documentário, que concorre na secção competitiva do festival. Até o dia 14, o evento, que já faz parte da programação cinematográfica de Lisboa, exibirá quase 40 filmes de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Angola.

Os filmes deste ano apresentam temas sensíveis, como a migração, a violência contra a mulher e a ascensão das milícias. Mas também há espaço para a celebração da música e da literatura.

O realizador Halder Gomes, de Vermelho Monet (Brasil, 2022), os atores Maria Fernanda Cândido e Chico Diaz, que estrelam a longa a ser exibida no dia 11 dentro da competição de ficção, e a atriz Ana Aleixo Lopes, de Já Nada Sei (Portugal, 2022), de Luís Diogo, estão entre os realizadores e artistas que confirmaram presença no FESTin.

Na disputa de longa de ficção, além de Vermelho Monet e Já Nada Sei, as selecionadas são: Ludvania (Angola, 2022, João Afonso Pedro), O Segundo Homem (Brasil, 2022, Thiago Luciano), Ursa (Brasil, 2021, William de Oliveira) e Sol (Brasil, 2021, Lô Politi).
Entre os documentários, Através de Seus Olhos compete com outras três produções brasileiras e uma portuguesa: Os Ossos da Saudade (Brasil, 2021, Marcos Pimentel), No Canto Rosa (Portugal, 2022, Claudia Rita Oliveira), O Voo da Borboleta Amarela (Brasil, 2022, Jorge Oliveira) e Belchior - Apenas um Coração Selvagem (Brasil, 2022, Natália Dias e Camilo Cavalcanti).
Na disputa de curtas-metragens, os portugueses são maioria com cinco filmes: Boca Cava Terra (2022, Luís Campos), Dessa Água Não Beberei (2021, Pedro Caldeira e Paulo Graça), Eddy (2022, João Brás), Nada nas Mãos (2021, Paolo Marinou-Blanco) e Tchau Tchau (2021, Cristèle Alves Meira). Angola tem dois representantes: Elo (2022, Edgar Claudio) e Um Sopro no Quintal (2021, Gretel Marin). O Brasil participa com Sobre Elas (2022, Bruna Arcangelo) e São Tomé e Príncipe tem Cereais (2022, Filipe Anjos e Henrique Sungo).
 

Mostra Cinema Brasileiro

A tradicional Mostra Cinema Brasileiro, que decorre desde o primeiro ano do FESTin, tem pela primeira vez a curadoria do ator e gestor cultural Antonio Grassi. O Melhor Lugar do Mundo é Agora (2021, realização Caco Ciocler), O Debate (2022, Caio Blat), A Primeira Perda da Minha Vida (2021, Inês Peixoto), Muros da Vida (2021, Zoran Djordjevic), Nunca Estarei Lá (2022, Rodrigo Campos) e Você Me Toca (2022, Rafael Castro Lopes) são os filmes selecionados. As curtas serão exibidas numa sessão especial de antestreia do festival, dia 9 de dezembro, no Espaço Talante (LX Factory).
 

Conexões FESTin

No Conexões FESTIn desta edição, haverá uma homenagem ao Bicentenário da Independência do Brasil, o lançamento de um livro e a exibição de um documentário. No dia 11, o realizador brasileiro Camilo Cavalcante lança no Cinema São Jorge o livro A História da Eternidade, baseado no guião do seu filme, marco do cinema pernambucano. No dia 13, o Museu das Comunicações recebe uma sessão especial, seguida de debate com a comunidade universitária, do documentário Olha pra Elas, de Tatiana Sager e Renato Dornelles, que aborda as prisões do Brasil sob a ótica feminina. No dia 14, o FESTin fará uma homenagem aos 200 anos da Independência brasileira e apresentará a curta A Independência é a Nossa Língua, seguida do debate A herança portuguesa no cotidiano da vida brasileira 200 anos depois da Independência: costumes e gastronomia.
 

Itinerância no Porto

O FESTin vai até o Porto pela segunda vez. Neste ano, a cidade receberá uma mostra itinerante de nome Ciclo Amazónia, com três longas. No dia 12, o documentário Sou Moderno, Sou Índio, do realizador Carlos Eduardo Magalhães, ganhará o ecrã da Casa Comum e provocará a discussão sobre a identidade indígena e personagens altamente ligados à tecnologia. No dia seguinte, é a vez de Eu Nativo, de Ulisses Rocha, que mostra a vida nas tribos Kayapó, Potiguara, Tabajara, Fulni-ô e Pankararu, localizadas no norte e nordeste do Brasil. No dia 14, Mata, de Ingrid Fadnes e Fabio Nascimento, revela o impacto da monocultura no meio ambiente, em contraste aos modos de vida tradicionais. As sessões são sempre às 18h, na Universidade do Porto.
 

Bilhetes

As vendas dos bilhetes para as sessões no Cinema São Jorge começam dia 2 de dezembro, sexta-feira, na bilheteira do cinema e no Sapo Ticketline. Nos outros sítios de exibição - Museu das Comunicações, Auditório Liceu Camões, Espaço Talante e Universidade do Porto - , a entrada é livre, sujeita à lotação.

 

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