Prémio de Investigação Científica Dra. Maria Lutegarda
Alfragide, 24 de março de 2021 – Estão abertas até 15 de outubro de 2021 as candidaturas à segunda edição do Prémio de Investigação Científica na área da Reabilitação Dra. Maria Lutegarda da Fundação AFID Diferença, que conta mais uma vez com o alto patrocínio da Presidência da República.
A Fundação AFID Diferença, em parceria com a Fundação Montepio e com a Câmara Municipal da Amadora, lançaram a segunda edição do Prémio de Investigação Científica na área da Reabilitação Dra. Maria Lutegarda, que renovou o alto patrocínio da Presidência da República.
O prémio, que pretende homenagear a Dra. Maria Lutegarda, ex-diretora da Fundação, é um incentivo para os académicos e para a academia investigarem e aprofundarem reflexões na área da reabilitação.
Podem candidatar-se, como investigadores individuais ou grupos de investigadores (como estando integrados em centros de investigação, universidades, empresas, etc.), aqueles que sejam autores de trabalhos de investigação sobre a área da reabilitação, no âmbito académico, bem como titulares de uma especialização, técnicos de reabilitação com ou sem grau académico superior, que criaram ou desenvolveram metodologias e produtos de apoio especialmente produzidos para prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar a incapacidade.
Com uma periodicidade bienal, o prémio terá as candidaturas abertas até 15 de outubro de 2021, decorrendo a fase de seleção de trabalhos de 16 de outubro a 30 de novembro de 2021. A entrega de prémios ocorrerá a 14 de dezembro de 2021. As candidaturas devem ser formalizadas pelos candidatos, preenchendo o formulário de candidatura que será disponibilizado no website da Fundação AFID Diferença.
O prémio está dividido em duas categorias, trabalhos individuais e trabalhos coletivos, esta que é uma das grandes novidades da segunda edição. Será atribuído o valor de 4000 euros ao trabalho de investigação individual classificado em primeiro lugar e o mesmo valor de 4000 euros ao trabalho de investigação coletivo classificado em primeiro lugar. Haverá, ainda, duas menções honrosas, para o segundo e terceiro classificados, respetivamente, no valor de 1500 euros cada.
Os projetos de investigação vão ser avaliados por um corpo de jurados composto por:
- Vítor da Fonseca, professor catedrático e agregado em Educação Especial e Reabilitação na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e consultor em Neuropsicopedagogia;
- Augusto Deodato Guerreiro, professor catedrático e agregado em Ciências da Comunicação e Investigador no CICANT (Centre for Research in Applied Communication, Culture, and New Technologies), na Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona e presidente do Centro Português de Tiflologia/Fundação Nossa Senhora da Esperança:
- Domingos Rasteiro, professor adjunto convidado em Ciências da Educação e Educação Inclusiva no Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul;
- Francisco Godinho, professor auxiliar do Departamento de Engenharias da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e coordenador do Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade;
- Susana Santos Nogueira, vereadora da Câmara Municipal da Amadora;
- Joaquim Caetano, técnico do Gabinete de Responsabilidade Social, da Associação Mutualista Montepio, em representação da Fundação Montepio;
- E Domingos Rosa, presidente do Conselho Executivo da Fundação AFID Diferença e presidente de júri do Prémio de Investigação Científica e Reabilitação Dra. Maria Lutegarda.
O regulamento e o calendário podem ser consultados no site da Fundação AFID Diferença (https://www.afid.pt/eventos-media/2a-edicao-do-premio-de-investigacao-cientifica-dra-maria-lutegarda/).
A segunda edição do Prémio Dra. Maria Lutegarda foi apresentada a 21 de outubro de 2020 e contou com um número reduzido de convidados, devido ao contexto de pandemia causado pela Covid-19. No Lançamento estiveram presentes (in loco e online) os membros do júri, as vencedoras da primeira edição do prémio e outras personalidades convidadas.
“Quero dar aqui uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal da Amadora, não só por estar presente mas porque é um dos parceiros que nos permite desenvolver este programa, assim como à Fundação Montepio, que também é parceiro e que nos permitiu desenvolver a primeira edição do prémio e termos garantia da segunda edição, o que é muito importante não só por nós, como por homenagem à dra. Lutegarda. No fundo, este prémio vem nesse sentido”, disse Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença.
Por sua vez, a vereadora Susana Nogueira, em representação da presidente da Câmara Municipal da Amadora e membro do júri, afirmou: “Este prémio é dedicado a uma pessoa muito especial para nós, a dra. Maria Lutegarda, e, portanto, foi muito natural associarmo-nos a esta distinção”.
Sobre a Fundação AFID Diferença:
A AFID – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência celebra em 2020 35 anos de existência. Ao longo do seu vasto percurso criou também a Fundação AFID Diferença, que por sua vez comemora 15 anos, uma instituição particular de solidariedade social que se dedica a iniciativas de reabilitação, educação, formação e inserção socioprofissional de pessoas com deficiência. Desenvolve igualmente um conjunto de atividades de apoio à comunidade e serviços de proximidade nos domínios da assistência e solidariedade social, apoio à infância e à terceira idade. É a primeira Instituição da área social, em Portugal, certificada pelas Normas ISO 9001:2008, pela Marca ISS, Nível A e pelo EQUASS Excellence. Atualmente, a AFID, na sua globalidade, atende perto de 1500 pessoas – Infância (AFIDKIDS), Pessoas com Deficiência (AFIDREAB) e Pessoas Idosas (AFIDSÉNIOR) - e para as quais trabalham diariamente 211 colaboradores. Trata-se de uma das principais instituições sociais do país – pela dimensão, abrangência e complementaridade dos seus serviços e, sobretudo, pela qualidade impressa na gestão e intervenção técnica. A AFID enquanto associação de famílias mantém o seu objetivo ao nível da representação dos direitos das famílias e das pessoas com deficiência.
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