“Curfew - Cobrir o Fogo” de Pedro Barateiro estreia no Porto

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Inauguração: 9 Novembro, às 16h00

O espaço ARTES da Fundação Manuel António da Mota, no Porto, vai transformar-se num espaço de reflexão sobre os modos de representação e o contexto económico atual através da exposição inédita “Curfew – Cobrir o Fogo” de Pedro Barateiro, entre 9 de novembro e 7 de dezembro.

“Curfew” significa “recolher obrigatório” e simboliza uma situação política e social de apreensão e resguardo. O projeto do artista para o ARTES aborda um hipotético regime de exceção de uma situação política particular, remetendo para a atualidade económica.

A exposição dá também continuidade à investigação de Pedro Barateiro acerca dos modos de representação. “Curfew – Cobrir o Fogo” é uma paisagem construída dentro de um exemplar da herança formal do modernismo, o edifício Mota-Galiza, que simultaneamente se aproxima da pós-modernidade por se tratar de uma interpretação do paradigma modernista.

A exposição é composta por três elementos: escultura, vídeo e som.

A escultura, feita de materiais como o metal, o vidro, a terracota e a madeira, representa uma figura animal colocada em cima de uma mesa, partindo de uma outra peça criada pelas tribos Luenas, do nordeste de Angola, exposta no Museu do Dundo.
O vídeo é fruto de imagens recolhidas no Sítio Roberto Burle Marx (Rio de Janeiro), um espaço da casa daquele que é um ícone do modernismo brasileiro.

À totalidade da obra acresce uma peça de som, com a leitura de um texto escrito pelo artista e pelo curador Ricardo Nicolau, lido por Jorge Silva Melo.

A entrada na exposição é livre.

Morada: Edifício Mota-Galiza, Rua Calouste Gulbenkian 233

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