Dezenas de instituições públicas, privadas e do setor social reforçam compromisso da Campanha “Primeiros Anos, a Nossa Prioridade”
Seis meses após o arranque da Campanha ‘Primeiros Anos a Nossa Prioridade’, cerca de três dezenas de instituições publicas, privadas e do sector social apresentaram um conjunto de Propostas de Ação que vêm reforçar a importância da promoção de políticas integradas para a primeira infância e propõem a adoção de uma Política Global e Integrada para os 0-6 anos.
A campanha ‘Primeiros Anos a Nossa Prioridade’ reúne parceiros que aportam diversas sensibilidades, conhecimento, práticas e experiências que permitiram formular, ao longo da campanha, propostas concretas para Portugal reforçar as medidas orientadas à promoção do desenvolvimento infantil. O conjunto de Propostas de Ação contou, por isso, com os contributos dos parceiros da campanha e teve como fundamentos as Conclusões do Encontro ‘Os Primeiros Anos Contam! e agora?’ realizado a 17 de setembro de 2021.
A valorização dos primeiros 1.000 dias de vida e a importância da família, a garantia de acesso a cuidados de saúde de qualidade, a necessidade de assumir a educação da primeira infância como alicerce fundamental de uma sociedade e a criação das condições efetivas para que as crianças desintegradas das suas famílias de origem possam crescer em ambientes familiares são linhas mestras da Política Global e Integrada proposta pela coligação que conta com cerca de 30 entidades, que no total agregam uma rede de milhares de organizações em Portugal.
Entre as Propostas de Ação encontram-se o reforço das medidas de conciliação entre a vida familiar e a vida profissional (alargamento da duração das licenças parentais pagas e maior flexibilização dos horários de trabalho dos pais nos primeiros anos de vida dos filhos), assim como o aumento da cobertura de estruturas de creche e outras respostas educativas qualificadas, ao alcance de todas as famílias, a garantia de acesso para todas as crianças (3-6 anos) à educação pré-escolar e a continuidade educativas entre a creche (0 3 anos) e o jardim de infância (3 6 anos), com a unificação da sua tutela no Ministério da Educação.
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