Galp e Northvolt nomeiam Manuel de Sousa Martins como CEO da joint-venture Aurora Lithium

Sousa Martins era até agora o CEO da Secil Portugal, onde aumentou a sua vasta experiência na gestão de projetos industriais de grande escala

A Galp e a Northvolt, sócios da joint venture Aurora Lithium, que está a desenvolver uma unidade avançada de conversão de lítio em Setúbal, nomearam Manuel de Sousa Martins para liderar a nova empresa como CEO.

Manuel de Sousa Martins foi administrador executivo do Grupo Secil e CEO da Secil Portugal, acumulando uma vasta experiência na gestão de grandes projetos industriais, mas também um conhecimento profundo sobre a região de Setúbal, onde tanto a Secil como a Aurora estão localizadas.

Sousa Martins integra a Semapa, holding que detém a Secil, desde 2011, como administrador executivo. Foi ainda CEO dos negócios de ambiente e reciclagem do grupo (ETSA) e, posteriormente, CEO da Secil Brasil. Antes de se juntar à Semapa, desempenhou funções a nível nacional e internacional, nas áreas do retalho, telecomunicações, energias renováveis e petroquímica, tendo ocupado diversos cargos de administração em Madrid, Londres, Paria, Montreal, São Paulo e Curitiba.

É licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Católica de Lisboa, onde também completou um MBA. Mais tarde, concluiu programas de educação executiva no INSEAD, em Singapura, e na London Business School.

A unidade de conversão da Aurora, que será uma das maiores e mais sustentáveis da Europa, deverá ter uma capacidade inicial de produção anual entre 28.000 e 35.000 toneladas de hidróxido de lítio de grau de bateria – um material crítico para a indústria das baterias de iões de lítio.

A Northvolt e a Galp preveem o início das operações até ao final de 2025 e o início das operações comerciais em 2026, esperando beneficiar do estatuto de early-movers no mercado europeu de baterias, que deverá expandir-se significativamente ao longo da presente década para que a Europa continue a ser um ator relevante em algumas das suas indústrias mais estratégicas, tais como a automóvel.
 

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