Grupo Garland faturou 92 milhões de euros

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A Garland cresceu 12% em 2013, comparando com o período homólogo de 2012. O Grupo passou de uma faturação de 82 milhões de euros (ME) para 92ME. Entre as várias áreas de negócio do Grupo, a Logística e Transportes Internacionais ocupa mais de metade desta faturação, sendo que a Navegação representa cerca de 40%. A restante fatia vai para a distribuição de pneus e outros negócios.

Este resultado é motivo de dupla satisfação, uma vez que não só representa um aumento do volume de negócios do Grupo, como acompanha os sinais positivos da economia nacional, sobretudo no que diz respeito ao crescimento das exportações. Recorde-se que há menos de uma década, 60% do movimento era registado na importação e 40% na exportação. Atualmente, este movimento inverteu-se, com 65% de exportação e 35% de importação.

Em 2013, o Grupo Garland agenciou cerca de 610 navios – 182 000 TEUS -, movimentou 18 200 camiões internacionais, 1 015 000 quilos de carga aérea, 186 000 cargas, 194 000 paletes, 3 230 000 pendurados, 3 232 000 caixas, 414 000 toneladas e 9 milhões de pickings.

Bruce Dawson, presidente da Garland, explicou como o Grupo conseguiu ter sucesso numa economia ainda em recessão. “Temo-nos concentrado no nosso ‘core business’, sem nos desviarmos para outras aventuras e o investimento realizado durante 2013 foi dirigido à formação de colaboradores, que devido às suas qualidades no serviço ao cliente têm conseguido a sua preferência”. Mas há mais pontos a destacar: “Estamos constantemente a melhorar toda a tecnologia, tanto no serviço de informação como de modernização dos equipamentos necessários. Tentamos responder às necessidades do mercado. A nossa flexibilidade permite-nos satisfazer os pedidos dos clientes e isso foi reconhecido em vários negócios que concluímos. Estivemos ainda na linha da frente no que toca ao acompanhamento e apoio à exportação e continuámos a dedicar-nos às empresas portuguesas”, acrescentou Bruce Dawson.

Para além do crescimento na faturação, a Garland aumentou também o número de colaboradores – de 283 para 299 - e manteve a política de apostar naqueles que trabalham no Grupo. “No início da crise dissemos que faríamos tudo para os defender e estamos muito satisfeitos por termos conseguido manter esses empregos, aumentando ainda os nossos quadros. Esta colaboração estreita tem sido uma das razões fundamentais para o aumento do negócio”, afirmou Bruce Dawson.

Os primeiros meses de 2014 mostraram que há razões para manter o otimismo de continuar a crescer num mercado ainda à espera de melhores dias. Houve um investimento em Marrocos e daí também se espera retorno. “Sabemos o que queremos e tentaremos continuar com um serviço de qualidade. Temos o nosso plano para este ano e queremos manter o crescimento e investir sempre que for necessário”, terminou Bruce Dawson.

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