A paternidade humanizada de Helder Andrade, especialista de produto da Getinge.

“Ser pai, para mim, é assumir plena responsabilidade, estar presente o máximo possível. A maior tarefa que um ser humano pode ter na vida é cuidar de outro ser humano, ajudá-lo a ser uma pessoa correta e bem-sucedida”.

Helder Brito Andrade, especialista de produto da área de Cuidados Intensivos da Getinge, vem lapidando sua visão sobre a paternidade ao longo dos últimos seis anos, quando Otto, seu único filho, chegou de surpresa.

Andrade acabava de concluir a faculdade de fisioterapia e se preparava para fazer mestrado. Queria seguir carreira científica, ser pesquisador. Estava tudo planejado e bem consolidado na sua cabeça, que não pensava em ser pai àquela altura. Na verdade, achava que talvez nem coubesse um filho na sua vida.

Mas Otto tinha outros planos. A notícia da gravidez trouxe uma mudança completa de rota para os dois jovens, à época namorados, acostumados a traçar metas e acreditar que sua concretização dependia apenas da vontade e do esforço de cada um. 

“Uma das primeiras lições que aprendi com meu filho é que as coisas não acontecem no meu tempo. Nossos filhos têm o tempo deles, por mais que a gente queira que se desenvolvam desta ou daquela maneira, nesta ou naquela velocidade. O aprendizado é entender isso e respeitar o outro e o seu momento”, analisa.

Respeito, aliás, é um dos valores que Andrade considera primordial na educação da criança. E que está tão enraizado na vida do pai que ele procura aplicar também no trabalho que desenvolve na Getinge, onde está há 9 meses. Antes, trabalhou muitos anos como fisioterapeuta em um hospital, tratando de pessoas debilitadas e que dependiam de um cuidado humanizado.

Andrade acredita que essa experiência profissional o ajudou a levar o enfoque humanitário para todas as áreas da vida, da relação com o filho ao trabalho que desenvolve na Getinge, onde realiza treinamentos e interage com muitas pessoas. Uma postura que, a seu ver, encontra eco nos valores e no clima da empresa, cujo foco é voltado para o paciente e para a oferta de produtos de qualidade que possam beneficiá-lo.

“Esse orgulho de querer fazer o melhor para o outro, de trabalhar em colaboração para alcançar os melhores resultados, entender os pontos de vista diferentes e ter empatia pelo outro são valores que procuro passar para o meu filho. Por isso, acho tão importante ser um pai muito presente. Certas coisas a gente só consegue passar pelo exemplo, estando próximo da criança”, ressalta.