Getinge América Latina obtém bons resultados com estratégias para driblar as dificuldades logísticas geradas pela pandemia e pela guerra na Ucrânia

“O momento atual ainda é muito desafiador, principalmente na área de importação”, afirma Elias Duek, Gerente Sênior de Logística da Getinge para a região da América Latina.

Elias Duek, Gerente Sênior de Logística da Getinge para a região da América Latina em um dos armazéns da companhia no Brasil.

Melhorar o planejamento e antecipar a colocação de pedidos de importação, ampliar o leque de operadores logísticos e transportadores, aumentar os estoques de peças de reposição e consumíveis. Essas são algumas das principais estratégias da área de logística da Getinge América Latina, adotadas também no Brasil, para driblar os desafios globais que ainda persistem em decorrência da pandemia, agora agravados pela guerra da Ucrânia. 

São essas mesmas iniciativas que têm garantido ao setor de Supply Chain da empresa alguns resultados de sucesso, mesmo em meio às dificuldades. Entre eles, o de ter trazido para o estande da Getinge Brasil na Feira Hospitalar – um importante evento de negócios ocorrido em maio - todos os produtos e equipamentos solicitados pela área comercial e de estar conseguindo agilizar a entrega de peças de reposição de equipamentos para hospitais em todo território nacional.

“O momento atual ainda é muito desafiador, principalmente na área de importação. Há uma crise logística e de suprimentos global ocasionada pela pandemia e pela subida dos preços dos combustíveis com a guerra da Ucrânia. Hoje, a demanda por frete é maior do que a oferta de espaço em navios e aeronaves e faltam containers e pessoal operacional.  Isso gera demora nos agendamentos de transporte e tempo de trânsito maior do que estávamos acostumados”, explica Elias Duek, Gerente Sênior de Logística da Getinge América Latina. 

Consequentemente, esses fatores tem ocasionado aumento no preço dos fretes e ampliado os tempos de produção nas fábricas por falta de peças e matéria prima. E, em se tratando de Brasil, existem pelo menos dois aspectos que aumentam as dificuldades para abastecer os estoques: a distância dos centros produtores da Getinge na Europa, Estados Unidos e Ásia e as especificidades da legislação do país, que tornam os processos de importação mais demorados.

“Em contrapartida, adotamos uma série de iniciativas que têm dado bons resultados para driblar esses obstáculos. Aumentamos a quantidade de fornecedores de transporte, buscando alternativas para obter melhores tempos e menores custos, e incrementamos o contato com as fábricas para que priorizem os envios para LATAM, uma vez que, devido à distância, os prazos de entrega são maiores do que para as demais regiões”, afirma Duek. 

Segundo ele, o reforço no planejamento e as iniciativas para conhecer melhor as necessidades presentes e de médio prazo dos clientes têm possibilitado um aumento inteligente dos estoques – que hoje são maiores do que no período pré-pandemia – e acelerado o suprimento de peças de reposição e consumíveis. 

Vale lembrar que a missão da área de Supply Chain é ser um parceiro estratégico para todas as demais áreas de negócios da Getinge, prestando serviços logísticos com agilidade, confiabilidade e custo adequado. A área é responsável pelas atividades de comercio exterior, planejamento, gestão de inventários, armazenagem, distribuição e logística reversa.

Na Getinge América Latina, essas tarefas estão a cargo de uma equipe de 12 pessoas sediadas no Brasil, Colômbia e México e 4 operadores logísticos, que recebem, em média, 100 ordens de importação e expedem 600 pedidos de clientes por mês nos três países. 

Duek avalia que, além das estratégias impulsionadas pela crise global, os bons resultados também decorrem de uma série de medidas para melhorias de processos e de gestão e têm ajudado a empresa a vencer os desafios. Entre elas, a gestão por indicadores aplicada aos operadores logísticos, o controle ativo de inventários e o aumento da transparência sobre prazos de entrega para as áreas que estão em contato direto com o cliente, como a Comercial, Customer Service e Serviços Técnicos. 

“Diante desse cenário, podemos afirmar que a dificuldade nos trouxe grandes oportunidades. Aumentamos nosso conhecimento sobre importação, diversificamos os fornecedores, buscamos alternativas em portos e aeroportos, otimizamos prazos e custos e melhoramos a interação com fábricas ao redor do mundo. Ou seja, ficamos mais experientes e ágeis na tomada de decisões”, resume ele.