Motivação e planejamento – a receita de Nathália Munhoz, coordenadora de treinamentos da Getinge, diante dos desafios atuais
“Como dizem os melhores surfistas, ‘quando nos acostumamos com o mar e aprendemos como funcionam as marés, é hora de mudar de mar’. Mudanças fazem parte do processo e acredito que irão acontecer mais frequentemente. O aprendizado é que não devemos nunca nos acomodar”, afirma.
O ano de 2022 não foi propriamente fácil. Apesar do arrefecimento da pandemia, foi preciso lidar com seus rescaldos, em especial a instabilidade econômica global e os impactos nos negócios. Na avaliação da relações públicas Nathália Munhoz, coordenadora de treinamentos da Getinge para o Sul da Europa e América Latina, se esse cenário trouxe preocupações e demandou esforço das equipes, também ficou marcado pelo gosto de travar o bom combate e se alimentar da motivação de vencer os desafios.
Um dos principais foi atender às necessidades mais urgentes dos clientes em meio à escassez de recursos, o que exigiu flexibilidade, jogo de cintura e o famoso “tirar leite das pedras”, como sintetiza o bordão. Em contrapartida, vieram também descobertas, pessoais e corporativas, e uma nova maneira de olhar para os problemas e superá-los.
“Como dizem os melhores surfistas, ‘quando nos acostumamos com o mar e aprendemos como funcionam as marés, é hora de mudar de mar’. Mudanças fazem parte do processo e acredito que irão acontecer mais frequentemente. O aprendizado é que não devemos nunca nos acomodar”, afirma.
Nathália chegou à Getinge em 2017, trazendo na bagagem cinco anos de experiência na área de MedTech. Amigos na empresa a aconselharam a se candidatar ao processo de seleção aberto na época e o resultado “deu match”, como ela mesma define, formando um bom par entre ela e a companhia.
Desde o princípio, a coordenadora tinha claro que suas expectativas estavam em boa parte alinhadas com as da empresa. Entre elas, o sonho de ter uma carreira internacional, com possibilidades de movimentações fora do Brasil.
“O fato de a Getinge ser uma empresa multinacional foi muito importante para mim. Além disso, me senti atraída pelo ambiente de trabalho, com funcionários relativamente jovens e no qual eu conseguia expor minhas ideias e me sentir ouvida”, diz.
Com os anos de convivência na empresa, veio também uma compreensão mais aprofundada acerca de seus valores e princípios. Foi o que aconteceu com o lema “Paixão pela Vida”.
“No princípio eu tinha a sensação de que ele estava mais relacionado aos pacientes, que devíamos ter paixão pelo que executávamos em prol da vida daqueles que usam nossos produtos e soluções. Entretanto, a pandemia me ajudou a enxergar outro prisma, a da paixão pela minha própria vida. Cuidar de mim também está inserido nesse contexto, faz parte dos valores da Getinge e traz mais equilíbrio ao meu trabalho”, explica.
Nathália acredita que o amadurecimento e a descoberta de novos recursos pessoais lhe darão forças para enfrentar 2023 que, a seu ver, também trará desafios, principalmente devido à permanência da instabilidade econômica. Já está no seu horizonte focar mais intensamente nos planejamentos para evitar surpresas e, se elas vierem, ter maturidade e recursos para vencê-las sem muita dificuldade.
“Espero que no próximo ano seja possível dissipar a neblina que ainda nos cerca e que possamos enxergar melhor os dragões e seus tamanhos, para que possamos enfrentá-los melhor”, observa.