Os aprendizados de uma grande família, na visão de Daniel Rocha, coordenador de serviços da Getinge.

Daniel Farias Rocha, coordenador de serviços na Getinge, e a sua esposa, queriam ter uma família grande. Depois de cinco anos de casados, acharam que estava na hora de aumentar a família e, logo em seguida, chegou Miguel, hoje com 7 anos. Rafael veio quatro anos depois e Pedro, atualmente com 1 ano e 3 meses, logo na sequência. Agora a família se prepara para acolher mais um integrante, que deve se somar ao time nos primeiros meses de 2024.

Daniel se recorda do nascimento de Miguel e de como a vida do casal mudou. Durante a gestação, a ideia da paternidade ainda era um pouco abstrata, a grande transformação ocorria com a mãe e o pai acompanhava de fora as mudanças físicas que iam acontecendo.

“Até que o Miguel nasceu e o colocaram no meu colo. Foi muita emoção, era uma parte minha que ia crescer fora de mim por um longo tempo. Você olha aquele ser pequenininho, dependente e vulnerável e se dá conta de que terá que cuidar dele até que possa se cuidar sozinho”, relata.

Desafios? Rocha conta que o casal estava muito empolgado, mas sem saber exatamente o que esperar, aprendendo nos livros, na internet e por tentativa e erro a lidar com o bebê. Para o pai, um aprendizado importante era encontrar o seu novo espaço na família, especialmente na fase inicial de aleitamento e de dedicação total da mãe à criança.

Com a experiência de quem se prepara para ser pai pela quarta vez, o coordenador de serviços da Getinge afirma que o casal também amadurece à medida que os outros filhos vão chegando e crescendo, e se torna mais forte e resiliente.  

“Quando o Rafael chegou, o Miguel já tinha uma certa autonomia, andava, falava, comia sozinho. As coisas ficam mais tranquilas, o casal está mais adaptado, você reconhece a necessidade da criança por trás de cada choro, percebe os erros que cometeu na educação do primogênito e tenta fazer diferente. O terceiro filho já nasce fazendo praticamente tudo sozinho”, brinca Rocha.

Aprendizados? São muitos também. Responsabilidade, organização para criar e manter as rotinas que as crianças demandam, reconhecer o momento certo de educar, passar valores, corrigir. E, sobretudo, saber respeitar as diferenças – um ensinamento que, segundo Rocha, é para a vida toda.

Há 14 anos na Getinge, onde já atuou como técnico de manutenção, supervisor de serviços, coordenador de projetos e agora coordenador de serviços, ele tem clara consciência de que lidar com as diferentes personalidades dos filhos o ajudou no relacionamento com as pessoas do trabalho.  

“Antes de ser pai eu era diferente, mais estressado, achava que todos tinham que pensar como eu.  Hoje, é mais fácil para mim entender que cada indivíduo da equipe é único e que, para se obter o melhor resultado, a pessoa só precise ser conduzida de uma maneira diferente, assim como fazemos com cada filho”, ensina.