"Paixão pela Vida", um lema que Najara Braga Lopes, Executiva de Vendas da Getinge, difunde como missão depois de uma experiência pessoal transformadora
“O transplante foi o meu renascimento em todos os sentidos. Depois dele, descobri o meu propósito de vida, que é ajudar o próximo, lançar uma semente de esperança e auxiliar as pessoas a darem valor à vida”. Com esta narrativa, Najara Braga Lopes, Executiva de Vendas da Getinge Brasil, tenta resumir uma experiência pessoal profunda, que mudou completamente o seu mundo, especialmente o seu olhar para ele.
Em janeiro de 2019, com 39 anos e apenas 4% de função renal, Najara precisou se submeter a um transplante, que teve como doador o próprio irmão caçula. A descoberta de que era uma paciente renal crônica ocorreu em um simples exame de rotina, quando um teste de sangue apontou taxas elevadas de creatinina – um dos indicadores de insuficiência renal.
Apesar da função renal muito comprometida e de estar bastante debilitada, a cirurgia foi bem-sucedida e hoje Najara leva uma vida praticamente normal. Mas, desde então, ela se imbuiu da tarefa de retribuir as bênçãos que acredita ter recebido: uma família que a apoiou durante todo o processo, três familiares compatíveis que poderiam ter sido doadores (uma raridade), um médico que se tornou mais do que amigo e, sobretudo, a oportunidade de continuar vivendo e com qualidade.
No próximo dia 27 de setembro, quando se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos, Najara será uma das participantes da campanha de conscientização que a Getinge promoverá para lembrar a data, como já ocorreu em anos anteriores. Dessa vez, será uma das porta-vozes de uma transmissão ao vivo sobre o tema, ao lado da diretora de vendas, que é enfermeira nefrologista, e de um colaborador da empresa cujo pai está fazendo diálise.
O próprio trabalho na Getinge é, na visão da executiva de vendas, uma das suas grandes oportunidades de levar sua missão adiante e fazer diferença na vida das pessoas. A começar pela total sinergia entre seus propósitos e o lema da empresa, “Paixão pela Vida”, que ela vê ser colocada em prática, diariamente, pelos colaboradores e que procura intensificar sempre que possível.
“A cada aprendizado e treinamento que tenho na Getinge, vejo que estou no lugar certo. O meu trabalho não é simplesmente vender uma tecnologia, é indiretamente salvar vidas, fornecer meios para que o médico possa salvar vidas. Hoje, além de uma profissional, quando entro em um hospital cliente, entra também a paciente ativa que sou e a consciência de que amanhã posso ser eu ou um ente querido que estará precisando de tratamento e da tecnologia. Esta é uma visão que tento compartilhar com a equipe”, afirma.
Para lançar cada vez mais sementes e expandir sua mensagem de esperança, amor e gratidão pela vida, Najara também integra um grupo virtual que reúne pessoas em situação pré e pós transplante para troca de informações e experiências, sob a coordenação de uma psicóloga. Ela faz também do seu Instagram uma ponte com o mundo.
“Por meio dele, converso com pessoas de diversos países. Alerto sobre a importância de fazer os exames, de monitorar regularmente o nível de creatinina, beber água, essencial para ajudar os rins a filtrar as impurezas do organismo, e de conversar com familiares sobre doação de órgãos, um tema quase tabu, mas fundamental porque apenas o familiar pode autorizar a doação. Procuro principalmente mostrar que existe vida pós transplante e tranquilizar as pessoas que estão na fila de espera e têm medo”, relata.