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Pesquisa de clima da Getinge mostra aceitação e satisfação dos colaboradores com novo formato de trabalho e transformações da pandemia

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Flavia Benedito, Gerente de Recursos Humanos da Getinge Brasil, comenta os resultados da pesquisa de clima e aborda o papel do RH como agente para a criação de um clima de normalidade e proximidade durante este período sem precedentes.

Em plena pandemia de Covid 19, em meio a grandes transformações e incertezas, uma pesquisa de clima realizada ao final de 2021 com cerca de 100 funcionários da Getinge Brasil apresentou um resultado surpreendente e animador: 82% dos entrevistados afirmaram que o trabalho remoto teve um impacto positivo na sua produtividade; 93% consideram que melhorou o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e 88% dizem manter uma boa conexão com seu time.

Para a Gerente de RH da Getinge Brasil, Flavia Benedito, o cenário traçado pela pesquisa retrata mais do que números. Reflete o esforço continuado da empresa para se manter próxima do colaborador em tempos de distanciamento, de adotar uma abordagem humanizada e uma prontidão para ouvir e lidar com suas ansiedades, medos e dúvidas. Não por acaso, o índice de engajamento de funcionários cresceu 32% no comparativo com 2020.

“96% afirmaram ter orgulho de trabalhar na Getinge, 86% recomendariam a empresa e 81% se consideram felizes no trabalho. Crescemos abruptamente de um ano para o outro em todos os indicadores da pesquisa. Tudo era novo também para nós e não sabíamos que resultados viriam. Foi muito importante enxergar a questão da qualidade de vida, da importância de os colaboradores estarem mais próximos da família e se sentirem respeitados pela empresa neste momento tão desafiador para todos”, avalia Flavia.

Com uma trajetória de mais 18 anos de atuação na área de RH de empresas de diferentes segmentos, como o mercado financeiro, construção civil e varejo, a gerente de RH chegou à Getinge em agosto do ano passado, quando já estava em vigor o formato virtual. Descobriu por experiência própria que este caminho é plenamente viável.  

Formada em administração, pedagogia e coaching, com especialização em Gestão Estratégia de Pessoas pela FIAUSP, Flávia vê o papel do RH neste momento como o de mediador, de tranquilizar os colaboradores e fornecer diretrizes claras, que ajudem a criar, dentro do possível, um clima de normalidade e proximidade.

“Intensificamos a parceria com o plano de convênio para oferecer palestras aos funcionários sobre temas humanos, como estresse, burnout, inteligência emocional, mindfullness, ergonomia e o novo formato de trabalho virtual. O convenio médico possui um canal de consulta on-line via aplicativo à disposição 24 horas com médicos, além de cobertura para sessões de terapia, que incentivamos. Para este ano, implementaremos o Café você em foco mensal, com o objetivo de abordar 100% dos colaboradores em um papo informal com o Managing Director e Gerente de RH, e iniciaremos encontros de On Board trimestrais com os novos funcionários”, diz Flavia.

Um dos desafios recentes do RH foi a decisão de recuar parcialmente na implantação do Smart Workplaces, programa global da Getinge que prevê três dias de trabalho remoto e dois dias na empresa. Lançado no Brasil em janeiro com um evento virtual depois de dois anos de gestação, estava tudo pronto para ser iniciado quando a chegada da variante Omicron levou a uma mudança de planos.

“A gente deu início ao projeto, mas um início mais conservador. As pessoas podem ir ao escritório, que está aberto, mas apenas em caso de extrema necessidade, mediante inscrição e com no máximo 30% de ocupação, ou seja, 30 pessoas. Atualmente, temos tido em média 10 pessoas por dia. Mas, conseguimos oficializar essa nova forma híbrida de trabalho, mostrar que a empresa se readequou e que ela veio para ficar”, explicou.

Segundo ela, 70% dos funcionários da Getinge Brasil são elegíveis para o formato Smart Workplaces, ainda que neste momento estejam trabalhando remotamente por conta da Omicron. Os outros são funcionários de campo, que passam mais de 60% do tempo em contato direto com os clientes – como as equipes de vendas, os técnicos de manutenção e os que dão treinamentos sobre uso e instalação de produtos – que já trabalhavam dessa forma antes da pandemia por força da atividade que desenvolvem.

Ao refletir sobre os inúmeros desafios e aprendizados trazidos pela Covid-19, a gerente de RH acredita que confiança é a base e o cerne do novo formato de trabalho e das relações em tempos de contatos virtuais. As lideranças, inclusive, estão sendo capacitadas continuamente para se adaptar a um novo modelo de gestão, cujo foco é buscar uma relação mais próxima e humanizada.

“A confiança é uma premissa positiva que a pandemia nos trouxe, imprescindível para o trabalho remoto. O modelo hierárquico, comando e controle, caiu por terra. Então, neste momento, a pessoa precisa confiar muito em si mesma, nos que trabalham com ela, no gestor e vice-versa. A reciprocidade, o trabalho coletivo, o respeito mútuo, a colaboração, o diálogo e a resiliência se tornaram fundamentais, porque as pessoas nunca estiveram tão distantes fisicamente umas das outras”, ressalta.

Flávia ressalta que confiança, colaboração, cuidado com o outro e abertura são valores Getinge que estão sendo plenamente vivenciados nesta pandemia. Ela afirma que a Covid-19 alterou também o perfil de contratação de novos funcionários e que os “soft skills” demandados por este novo cenário são principalmente flexibilidade e resiliência

“Não existe mais a divisão entre pessoal e profissional. Tivemos que nos reorganizar para equilibrar vários 'pratinhos' ao mesmo tempo. Sabemos que alguns vão cair e que teremos que lidar com a frustração. Trabalhar com a imprevisibilidade não é simples, demanda resiliência. Este é um momento para ampliar o autoconhecimento, buscar novas formas de cuidar de si mesmo e respeitar seus tempos e limites. A humanização das relações é a realidade que veio para ficar”, conclui.

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