Imperial prevê aumento de mais de 40% do volume de negócios até 2020

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Empresa fecha novos acordos com grandes cadeias de distribuição internacionais e prevê crescimento de nove por cento para este ano

A Imperial – o maior produtor português de chocolates – terminou 2016 com um volume de negócios na ordem dos 28 milhões de euros, tendo como objetivo aumentar a faturação em nove por cento em 2017. Resultante da grande aposta que a empresa faz na internacionalização, os chocolates da Imperial já estão presentes em cerca de 50 países, numa rota que foi ampliada, durante o ano passado, com a conquista de novos mercados como a Austrália, a Rússia e o Médio Oriente. Para este ano, prevê-se que o mercado externo represente 25 por cento do volume de negócios da empresa, e que até 2020 permita um crescimento do volume de negócios de mais de 40 por cento.

Em 2016, o volume de exportações foi de 20 por cento, sendo que os países da Europa são responsáveis por quase metade desse valor (48 por cento das vendas), seguida de África (36 por cento), América (nove por cento) e Ásia (sete por cento). Quanto ao consumo de chocolate, durante os períodos de maior produção da empresa – que, todos os anos, exigem que se tenha de dar resposta ao aumento exponencial da procura –, a Páscoa foi responsável por 35 por cento do volume de vendas e o Natal por 30 por cento.

Inovação é a chave da internacionalização

A visão estratégica da empresa de Vila do Conde – que reside muito na aposta na inovação, qualidade e competitividade de produtos e processos – permitiu-lhe celebrar contratos com grandes cadeias de distribuição, em vários mercados. A conquista de novas geografias tem sido fundamental para desenvolver o negócio da Imperial e revela a sua grande capacidade de adaptação às características de cada mercado.

 

A flexibilidade da oferta é, também, uma vantagem competitiva para a Imperial, que produz chocolates customizados para diversos mercados. Outro indicador deste esforço de adaptação às novas tendências de mercado é a capacidade de a Imperial produzir chocolates sem glúten, sem açúcar adicionado, de baixo teor calórico, rico em fibras, para além de produtos com certificações Kosher e Halal para as comunidades judaicas e muçulmanas.



A Imperial é o maior produtor português de chocolates, detendo as marcas Jubileu, Regina, Pintarolas, Pantagruel e Allegro, entre outras. Com um volume de negócios de 28 milhões de euros, a empresa exporta um quinto das suas vendas para cerca de 50 países. A Imperial é detida a 100 por cento pelo Fundo Vallis Sustainable Investments I. Com uma capitalização de 75 milhões de euros, é vocacionado para investir em empresas cujos vectores de procura estejam correlacionados com as macro tendências de desenvolvimento sustentável de longo prazo. O Fundo atua de acordo com critérios Socialmente Responsáveis, priorizando, na sua estratégia de investimento, empresas orientadas para a exportação, ou que se insiram em segmentos de mercado de elevado potencial de crescimento.

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