Abertura da fase de candidaturas ao Prémio de Ilustração
Prémio Infantojuvenil Manuel Lopes
De 1 de agosto a 31 de outubro de 2024 estão abertas as candidaturas ao Prémio de Ilustração da 1.ª edição do Prémio Literário Infantojuvenil Manuel Lopes instituído em parceria pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) e pelo Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), dirigido a autores cabo-verdianos ou a estrangeiros a residir em Cabo Verde.
Os trabalhos a concurso devem ser ilustrações inéditas. Estas devem ser submetidas exclusivamente online, no sítio da Imprensa Nacional, preenchendo o seguinte formulário de candidatura.
Os candidatos ao Prémio de Ilustração deverão solicitar o texto vencedor através do email: premiosliterarios@incm.pt ou descarregar o texto vencedor na página do prémio, onde poderão ainda consultar o regulamento.
A escolha dos trabalhos distinguidos na área da ilustração caberá ao coletivo de júri, a saber, Elisabete “Bety” Gonçalves, Tutu Sousa e André Letria.
Nina, de Vanda Azuaga Monteiro, é o texto vencedor da 1.ª edição do Prémio Infantojuvenil Manuel Lopes
De entre as 34 candidaturas que se apresentaram à primeira fase do concurso, foi o conto Nina, de autoria de Vanda Azuaga Monteiro, o trabalho vencedor na categoria «Texto»
O júri composto por Isabel Alçada, Vera Duarte e Germano Almeida alegou a «escrita de qualidade num estilo claro, correto e consistente» bem como «a estrutura narrativa bem conseguida, com relatos na primeira pessoa, recorrendo à subjetividade de várias personagens de diferentes idades e com diferentes vivências, apresentadas em sucessão, para revelarem ao leitor múltiplas perspetivas de uma história comum». Referiu ainda que o conto Nina apresenta «um contexto familiar atual, em Cabo Verde e Portugal, envolvendo várias personagens que descrevem a traços largos situações de vida, que se vão desenvolvendo e tornando cada vez mais claras». Por fim, o júri referiu que o trabalho de Vanda Monteiro faz referência a «problemas reais que podem suscitar a compreensão dos sentimentos de quem os enfrenta e a empatia dos leitores».
Vanda Azuaga Monteiro nasceu no Porto, em 1959, onde estudou Economia. Tem 4 livros publicados. Entre 2023 e 2024 viveu e trabalhou em Cabo Verde.
De recordar que este galardão visa homenagear a figura de Manuel Lopes, ficcionista, poeta, ensaísta e um dos fundadores da literatura moderna em Cabo Verde, que nasceu em Campinho (São Nicolau), a 23 de dezembro de 1907, e faleceu em Lisboa a 25 de janeiro de 2005.
Além da componente pecuniária de 5 mil euros (repartida equitativamente entre as categorias de texto e ilustração), o Prémio Literário Infantojuvenil Manuel Lopes contempla ainda a edição em livro dos trabalhos vencedores sob a chancela da Imprensa Nacional.
A INCM e a BNCV estão convictas de que este novo prémio será um importante incentivo à criação literária infantojuvenil em Cabo Verde, algo que veem como fundamental para garantir a preservação e o desenvolvimento do património comum da língua portuguesa e para a formação de jovens leitores, pois serão eles os leitores e autores das obras de amanhã.
Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção. Até 31 de agosto, os cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de 5 anos podem candidatar-se ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que distingue anualmente trabalhos inéditos no domínio da prosa literária.
Tags: