Biblioteca da Imprensa Nacional comemora 100 anos

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No próximo dia 3 de outubro de 2023, a «Sala António José de Almeida», onde se encontra a Biblioteca da Imprensa Nacional, irá completar 100 anos de vida. Este espaço foi especificamente construído para acolher e preservar o património bibliográfico herdado do antigo edifício da Imprensa Nacional, demolido no final do século XIX, e foi inaugurado como biblioteca pública, tornando o seu valioso acervo acessível a todos os cidadãos.

A nova biblioteca, inaugurada com a presença do Presidente da República, António José de Almeida, serve, há 100 anos, o mesmo propósito de acesso ao conhecimento, de preservação e divulgação da língua e da cultura portuguesas – convergindo com a missão de serviço público da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

A biblioteca da Imprensa Nacional é aberta ao público (mediante marcação), e disponibiliza um património que ascende a mais de 20 mil volumes, onde se destacam vários incunábulos e as primeiras edições da Impressão Régia, bem como o Jornal Oficial (atual Diário da República). 

A evocação deste centenário é uma oportunidade para refletir sobre a sua história e sobre a sua missão presente e futura. Com este sentido de responsabilidade patrimonial e cultural, a INCM irá promover até ao final do ano, um conjunto de iniciativas comemorativas, incluindo conferências, concertos e visitas guiadas.

No dia 3 de outubro, pelas 18h00, para iniciar estas comemorações e assinalar os 100 anos da inauguração da biblioteca, apresentamos a primeira iniciativa, uma conferência com a historiadora Inês Queiroz seguida de um concerto com a orquestra Melleo Harmonia.
 
Biblioteca da Imprensa Nacional
Rua da Escola Politécnica, 135, Lisboa

Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
 
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção. Até 31 de agosto, os cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de 5 anos podem candidatar-se ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que distingue anualmente trabalhos inéditos no domínio da prosa literária.
 

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