Candidaturas abertas ao Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura | Tradução
Até 30 de setembro decorre a fase de candidaturas à 9.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura. O galardão, instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) e de periodicidade anual, distingue, rotativamente, trabalhos inéditos nas áreas de atuação onde Vasco Graça Moura se destacou: Tradução, Ensaio e Poesia. Na edição deste ano estão a concurso trabalhos inéditos na área da Tradução (para a língua portuguesa) de obras no domínio público.
O Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura contempla a edição da obra premiada, assim como uma componente pecuniária de 5000 € para o vencedor. As candidaturas fazem-se exclusivamente online aqui no site da Imprensa Nacional.
O júri desta 9.ª edição é composto por Pedro Mexia, que o preside, Jorge Reis-Sá e Joana Matos Frias.
De recordar que este galardão foi instituído em 2015 e tem por objetivo dar oportunidade de edição a textos que dificilmente seriam publicados nas atuais condições do mercado editorial, bem como homenagear a figura incontornável de Vasco Graça Moura enquanto cidadão, intelectual e antigo administrador da INCM. Enquanto administrador da empresa, entre 1979 e 1989, Vasco Graça Moura foi responsável por uma transformação profunda do papel da editora pública. A sua intervenção na recomposição do programa editorial passou pela criação de coleções como a «Biblioteca de Autores Portugueses», sendo a primeira de várias, entretanto planeadas, como a «Essencial», a «Plural» ou a «Biblioteca de Autores Clássicos».
Os resultados desta 9.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura serão conhecidos até 90 dias após o fecho das candidaturas e divulgados no site da Imprensa Nacional.
Regulamento do Prémio Imprensa Nacional/Vasco Graça Moura
Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção. Até 31 de agosto, os cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de 5 anos podem candidatar-se ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que distingue anualmente trabalhos inéditos no domínio da prosa literária.
Tags: