Estão abertas as candidaturas à 5.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro

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De 1 de setembro a 31 de outubro, estão abertas as candidaturas à 5.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro. Este prémio é atribuído pela Imprensa Nacional, em parceria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da ação cultural junto das comunidades portuguesas.

O galardão tem uma periodicidade anual e distingue trabalhos inéditos, nas áreas de Ficção e Poesia, produzidos por portugueses a residir no estrangeiro e por lusodescendentes. Além do valor pecuniário, no valor de 5000 euros, o Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro contempla também a publicação da obra vencedora pela Imprensa Nacional.

A 5.ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro conta com uma novidade: as candidaturas fazem-se exclusivamente online no site da Imprensa Nacional.

À semelhança dos anos anteriores, na edição deste ano, o júri é composto por Luís Filipe de Castro Mendes (que o preside), pela editora-chefe da Imprensa Nacional, Paula Mendes, e pela professora Martina Matozzi.

Na 1.ª edição (2019) o Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro distinguiu, em ex-aequo, as obras Não Viajarei por Nenhuma Espanha, do lusodescendente Marcus Quiroga Pereira (1954-2020), e Uma Casa no Mundo, de Irene Marques, portuguesa a residir em Toronto (Canadá). Em 2020, o Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro distinguiu Mónica Auer, portuguesa a residir na Alemanha, pelo seu trabalho em poesia A Parte pelo Todo. Em 2021, o prémio foi entregue a Alexandra Barreiros, portuguesa a residir em Genebra, na Suíça, pelo seu trabalho O Resto do Meu Nome, e distinguiu também duas menções honrosas: A Esquecida História de Hans Wolf (romance), de Liliana China (portuguesa a residir na Bélgica), e A Carta de Ménides (poesia), de Luís Lereno (português a residir em Inglaterra). Ninguém volta ao que deixou, de Paulo Rodrigues Ferreira (português a residir nos Estados Unidos da América) foi a obra galardoada na edição do ano passado (em publicação).

Além de homenagear a figura incontornável e exemplar de Ferreira de Castro, o Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro pretende reforçar os vínculos de pertença à língua e cultura portuguesas e estimular a participação de lusodescendentes e portugueses a residir no estrangeiro, prestando, assim, às comunidades portuguesas dispersas pelo mundo o justo reconhecimento pelas atividades que desenvolvem nos seus países de acolhimento.

O Regulamento do Prémio Imprensa Nacional/Ferreira de Castro pode ser consultado aqui.
 
Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão.
A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
 
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção.

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