Imprensa Nacional apresenta o seu Plano Editorial para 2024
A Imprensa Nacional, chancela editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, apresenta dia 19 de fevereiro, às 18.00h, na sua Biblioteca, o Plano Editorial para 2024, que prevê a edição de cerca de 70 novos livros
Este Plano Editorial constitui uma aposta renovada na promoção e na defesa da língua e da cultura portuguesas, a que a editora pública já nos habituou, abrangendo autores e temas muito diversos, para além de novas coleções.
Estas novas edições vêm assim juntar-se aos cerca de 2.000 títulos ativos do seu catálogo, 91 dos quais com prémios e menções honrosas, aos 115 títulos recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, aos 465 livros digitais e aos 9 audiolivros gratuitos.
Em 2024 a Imprensa Nacional vai iniciar a publicação de 4 novas coleções: a coleção Editores Portugueses, que resulta de conversas de Jorge Reis-Sá com Zeferino Coelho e Guilhermina Gomes; a coleção J, dedicada à joalharia portuguesa, que se inicia com Tereza Seabra e Alexandra de Serpa Pimentel; a coleção M, dedicada às marcas históricas portuguesas, cujo volume 1 será sobre Marcas de Conservas; e a coleção Biblioteca de Dança, cujos primeiros livros serão Dançar com o III Reich, de Laure Gilbert, e Dança e Poder, de Maria João Castro.
Em termos de novidades de autores clássicos podem destacar-se a publicação de O Corcunda por Amor e Outras Obras Dramáticas, na coleção Edição Crítica de Almeida Garrett, A Cidade e as Serras, na coleção Edição Crítica de Eça de Queirós, Romance dum Homem Rico, na coleção Edição Crítica de Camilo de Castelo Branco, Mau Tempo no Canal, na coleção Obra Completa de Vitorino Nemésio, e Poemas de Alberto Caeiro, na coleção Pessoana.
A coleção Obras de Mário Soares tem no Plano Editorial 2024 prevista a edição de mais 3 livros, Entrevistas, Escritos Políticos e Retratos.
A Imprensa Nacional continuará a publicar, neste ano, a Obra Completa de Teixeira de Queiroz, a Biblioteca José-Augusto França, bem como a Obra Completa de Maria Ondina Braga. Da autora bracarense é esperado um volume reunindo três romances: Noturno em Macau, Angústia em Pequim e A Personagem.
Também a coleção Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa terá novos autores, que não podiam faltar, como Alexandre Herculano com Eurico o Presbítero, e Luís de Camões com Os Lusíadas.
Personagens fundamentais da cultura universal e portuguesa serão temas da coleção O Essencial sobre, com títulos dedicados a Natália Correia, Augustina Bessa Luís, Olga Roriz, ou ao Surrealismo Português, entre outros.
A recente coleção Plural Letra Poema, que reúne letras de músicas portuguesas, publicará dois livros com poemas de Mafalda Veiga e de Miguel Araújo.
Na arte e na fotografia contemporânea portuguesa, dois destaques para novos livros da coleção Ph., dedicados a Manuela Marques e a Gérard Castello-Lopes.
Para os leitores mais novos a editora pública portuguesa apresenta também várias propostas. Nas coleções dedicadas ao infantojuvenil vão ver a luz do dia livros sobre Augustina Bessa-Luís, Camões, a Patinagem, o Diário da República, a obra de Almada Negreiros na Gare Marítima de Alcântara, e Josefa de Óbidos.
As parcerias entre a Imprensa Nacional e diversas entidades, como a CACE – Coleção de Arte Contemporânea do Estado, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Arqueologia, o Palácio Nacional da Ajuda, o Panteão Nacional, a Fundação Calouste Gulbenkian, o MUDE – Museu do Design e da Moda, a Biblioteca Nacional e a EGEAC, justificam a publicação de diversos novos títulos, com especial atenção às artes, em que se incluem catálogos de exposições, mas não só.
Para assinalar a efeméride dos 50 anos do 25 de Abril, a Imprensa Nacional tem previstas várias publicações de que destacamos os livros Encontro dos Liberais, 1973: 50 Anos Depois, de António Araújo, e O Essencial sobre a PIDE, de Irene Flunser Pimentel, e Noticiar a Liberdade, estes já disponíveis.
Por fim, na área digital, disponível no site da editora, a Imprensa Nacional oferece, de forma totalmente gratuita, dois novos audiolivros, As Guerras de Alecrim e Manjerona, de António José da Silva, e Comédia de Rubena de Gil Vicente. Aqui, divulgará ainda livros digitais da série Camiliana, dedicada a Camilo Castelo Branco.
Apresentação do Plano Editorial de 2024
19 de fevereiro | 18h00
Biblioteca da Imprensa Nacional
Rua da Escola Politécnica, 135, Lisboa
Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção. Até 31 de agosto, os cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de 5 anos podem candidatar-se ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que distingue anualmente trabalhos inéditos no domínio da prosa literária.
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