Lançamento do livro Escritos Ucranianos, de Jorge Carlos Fonseca

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Escritos Ucranianos é o primeiro livro que ex-Presidente da República de Cabo Verde Jorge Carlos Fonseca publica na Imprensa Nacional, na coleção «Olhares», uma coleção que a editora pública dedica ao género Ensaio. Composto por cem fragmentos, entre poesia e prosa poética, este título reflete o conflito do leste europeu a partir das ilhas atlânticas.

A obra vai ser apresentada pelo Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e por José Eduardo Cunha, poeta e crítico literário cabo-verdiano, no próximo dia 31 de julho, pelas 18h00, no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, numa sessão que contará com a presença do autor e dos administradores da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) Duarte Azinheira e Nuno Guerra Santos.

Jorge Carlos Fonseca nasceu na cidade do Mindelo a 20 de outubro de 1950. Estudou e ensinou Direito em Portugal e em Cabo Verde, com passagens pela Alemanha e por Macau. Militou pela independência e, depois, pela democracia do seu país, tendo-se tornado presidente da República de Cabo Verde em 2011 — cargo que ocupou durante uma década, em dois mandatos consecutivos. Até ao momento publicou 27 livros. Porcos em Delírio (poesia), O Albergue Espanhol (longo poema em prosa, semifinalista do Prémio Oceanos 2018), A Sedutora Tinta de Minhas Noutes (poesia) e A Grua e a Musa de Mãos Dadas (crónica e diário) são algumas das suas obras não jurídicas. É amante da liberdade, da poesia, da política, do futebol e das ciências criminais.
 
Sobre a Imprensa Nacional
A Imprensa Nacional cumpriu em 2018 dois séculos e meio de atividade de edição livreira, um percurso iniciado em 1768 com o estabelecimento da Imprensa Régia, que passa em 1833 a designar-se Imprensa Nacional. Em 1972 passou a ser parte integrante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), uma sociedade anónima de capitais públicos. Herdeira de uma ampla experiência editorial e de um vastíssimo catálogo, a preservação e divulgação da memória e do património comuns da cultura portuguesa aliadas a uma contínua renovação constituem a missão. A renovação aliada à memória: a par de obras e autores consagrados, de temas e coleções tradicionais, surgem novos autores e inauguram-se coleções que conferem à linha editorial da editora pública o timbre que a mantém em consonância com a contemporaneidade.
 
Sobre a INCM
A INCM resulta da fusão de dois dos mais antigos estabelecimentos industriais do País, a Imprensa Nacional, criada em 1768, e a Casa da Moeda, com mais de 700 anos de história. Atualmente, a inovação tecnológica, desenvolvida em parceria com algumas das principais universidades e centros de investigação nacionais, é um dos pilares estratégicos da INCM, cuja missão é criar, produzir e fornecer bens e serviços que exigem elevados padrões de segurança, focados no cliente e em soluções inovadoras. Destacam-se, entre esses bens e serviços essenciais, a produção de documentos de segurança, como o cartão de cidadão ou o passaporte, a autenticação de metais preciosos, a edição do Diário da República, a publicação de obras fundamentais da língua e da cultura portuguesa e a cunhagem de moeda corrente e de coleção. Até 31 de agosto, os cidadãos moçambicanos ou a residir em Moçambique há mais de 5 anos podem candidatar-se ao Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, um galardão instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), que distingue anualmente trabalhos inéditos no domínio da prosa literária.

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