IndieLisboa: últimos destaques

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Estamos quase a chegar ao fim do 13º IndieLisboa: a cerimónia de encerramento e entrega de prémios acontece às 18h30 no Domingo, 1 de Maio, no Grande Auditório da Culturgest. Com os últimos três dias de festival pela frente, deixamos alguns destaques.

As duas últimas estreias da Competição Internacional de longas metragens são americanas: James White é exibido hoje às 21h30 no Grande Auditório da Culturgest. O produtor de Afterschool (Antonio Campos) ou Martha Marcy May Marlene (Sean Durkin) estreia-se agora na realização. James White retrata a luta de crescimento de um jovem, no frenesim da cidade de Nova Iorque. Álcool, drogas, sexo, um temperamento irascível e autodestrutivo parecem mantê-lo à prova num momento em que a sua mãe (Cynthia Nixon) cada vez mais precisa da sua ajuda. Ted Fendt filma em 35 mm esta Short Stay, como um retrato naturalista de um anti-herói mumblecore, num tempo que parece recuar aos ambientes urbanosdos anos 70. Hoje às 19h30 no Grande Auditório da Culturgest.

Jia/The Family tem a segunda e última passagem no sábado, dia 30, às 15h00 no Museu do Oriente. Jia pode ser descrito como uma versão contemporânea do clássico japonês, Tokyo Story, de Yasujiro Ozu. Neste filme, que seduziu parte da crítica no último Festival de Veneza, Shumin Liu, trabalhou sobretudo com actores não profissionais, assinando um longo retrato, quer das relações entre pais e filhos, quer das vivências quotidianas do mundo chinês actual, em especial Xangai.

Também no dia 30 de Abril (sábado), às 22h15, Lucile Hadžihalilovic apresenta Evolution no Cinema Ideal, obra que integra a secção Boca do Inferno. Colaboradora de Gaspar Noé, Lucile Hadžihalilovic venceu o prémio especial do júri no Festival de San Sebastian com este filme sobre as questões da maternidade e da puberdade vistas sob a poderosa lente do conto fantástico.

No Domingo, último dia do festival, é tempo de ficar finalmente a conhecer as últimas obras de Yorgos Lanthimos e Mia Hansen-Løve. Há qualquer coisa da angústia existencial contemporânea que passa pelas personagens do grego Yorgos Lanthimos. Em The Lobster estamos num futuro distópico próximo e os solteiros são levados, de acordo com as leis da cidade, para o Hotel. Aí, terão de encontrar parceiro em 45 dias ou o seu destino será o Bosque, onde serão transformados em animais selvagens. Domingo, às 21h45, no Cinema São Jorge (sala Manoel de Oliveira). Depois de, no ano passado, Mia Hansen-Løve ter sido a heroína independente no IndieLisboa eis que regressa com L'avenir. E que regresso, pois entretanto venceu o prémio de melhor realizadora no Festival de Berlim com esta última obra. Em L'avenir, Isabelle Huppert é uma professora de filosofia que procura reencontrar-se depois da morte da mãe, da traição do marido e de uma certa estagnação profissional. L'avenir é a Sessão de Encerramento do IndieLisboa 2016, no Domingo, 1 de Maio, às 21h30 no Grande Auditório da Culturgest.

O IndieLisboa é organizado pela IndieLisboa - Associação Cultural, com o apoio financeiro do Ministério da Cultura/ICA - Instituto do Cinema e do Audiovisual, da CML - Câmara Municipal de Lisboa, do Programa Creative Europe da União Europeia e da Allianz; em co-produção com a Culturgest e o Cinema São Jorge e em parceria estratégica com a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, EEM.

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