INTRUM JUSTITIA AJUDA EMPRESAS EXPORTADORAS NA RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS
Estudar a situação financeira do comprador, assinar acordos transparentes, exigir garantias, e ter o apoio de peritos na gestão de cobranças nacionais e internacionais, é o melhor caminho para o sucesso das empresas portuguesas no estrangeiro.
"Cada vez mais é importante as empresas tomarem medidas com vista à redução dos riscos de não pagamento nas transacções internacionais. É absolutamente imperativo que os gestores conheçam todos os mecanismos disponíveis para garantir a continuidade dos negócios.” Alerta Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Justitia.
Ao analisar o mercado europeu, os países com um maior risco de incumprimento são a Bósnia (-1,46), Itália (-1,15), Portugal (-0,86) e Espanha (-0,85), como indica o Índice de Risco de Pagamentos publicado pela Intrum Justitia. Entre os países da Comunidade Europeia que têm menor risco de não pagamento estáo a Lituânia (0,74), a Dinamarca (0,64), seguido pela Áustria (0,57) e a Letónia (0,52).
Nas duas últimas décadas a expansão da actividade das empresas tem sido em grande parte suportada pela sua internacionalização, sendo um dos principais objetivos das empresas portuguesas. Uma realidade que se transformou numa enorme oportunidade de abertura aos mercados internacionais, mas que tem sido acompanhada por um aumento do risco de incumprimento, muitas vezes como resultado do desconhecimento do país de destino e de um plano formal de recuperação de créditos no estrangeiro, que é fundamental.
De acordo com o Relatório da Intrum Justitia, cerca de um terço das empresas portuguesas considera que o risco de dívida a curto e médio prazo vai continuar a crescer, e a Intrum Justitia salienta a sua preocupação em relação ao risco de incumprimento que as empresas portuguesas sofrem no exterior.
Neste cenário, a Intrum Justitia aconselha todas as empresas que investem no exterior a proteger-se da melhor maneira possível e incorporar planos de recuperação internacional. É necessário evitar certos erros, como não estudar a situação finaceira do comprador, assinar acordos confusos que podem causar polémica, não exigir garantias para assegurar, pelo menos em parte, o pagamento, e contratar o apoio de especialistas em gestão de cobranças nacionais e internacional.
"Ao exportar, é óbvio que o nível de risco não é igual para todos os países, alguns países apresentam maior risco do que outros. É essencial que a empresa exportadora tome uma série de precauções que ajudarão na prevenção de problemas no pagamento e que, quando necessário, saibam as formas de como recuperar os não pagamentos", sublinha Luís Salvaterra.
"Trabalhar com parceiros de confiança no país de destino ou prestar garantias e sistemas de pagamento de confiança são duas das permissas que a empresa exportadora deve ter em conta. No entanto, é sempre possível que possam ocorrer incumprimentos, quer devido à insolvência quer à fraude, portanto é fundamental que se contrate a ajuda de especialistas em gestão de cobrança de dívidas", afirma o Diretor-geral da Intrum Justitia.
Sobre a Intrum Justitia
A Intrum Justitia é a maior consultora europeia de serviços de gestão de crédito e cobranças (CMS), oferece um vasto leque de serviços incluindo a compra de créditos e que tem como missão melhorar o cash flow e a rentabilidade a longo prazo dos seus clientes. Fundada em 1923, a Intrum Justitia tem 4 000 funcionários em 20 países. A faturação consolidada em 2016 foi de 643 milhões de euros. Intrum Justitia AB está cotada na bolsa Nasdaq de Estocolmo desde 2002. Para mais informações, visite: www.intrum.comTags: