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ISEG lança primeira pós-graduação em Portugal de Administração de Organizações Religiosas

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O ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, através do IDEFE – Instituto para o Desenvolvimento e Estudos Económicos Financeiros e Empresariais, rodeou-se das melhores parcerias para lançar a primeira pós-graduação em Portugal de Administração de Organizações Religiosas.
 
Para o desenvolvimento deste curso, a ACEGE - Associação Cristã de Gestores e Empresários traz a sua experiência em Gestão e Ética Empresarial; a UDIPSS, Lisboa - União das Instituições Particulares de Solidariedade Social e a FITI - Federação das Instituições da Terceira Idade, esta última erigida canonicamente, contribuem com o conhecimento e público das Instituições de Solidariedade Social ligadas, ou não, à Igreja, e que estão crescentemente necessitadas de ferramentas de gestão que assegurem a sustentabilidade e dinamismo das suas atividades; a KPMG vem trazer know-how na área financeira e, por último, a Rádio Renascença enquanto emissora católica.
 
Nesta formação avançada propõe-se dotar os profissionais ligados às Igrejas, dioceses, ordens religiosas, paróquias, centros sociais paroquiais, irmandades, confrarias e outras organizações sociais, das ferramentas essenciais que os auxiliem a administrar os seus bens, serviços e atividades, de forma eficiente e sustentável.
 
No contexto atual de mudança, as organizações enfrentam vários e importantes desafios. No caso das organizações não lucrativas e do terceiro setor, os desafios são ainda mais prementes e relacionam-se com a autossustentabilidade das suas atividades e a geração de excedentes para as mesmas, com o desenvolvimento de estratégias para enfrentar o futuro e a compreensão e adaptação às novas realidades e contextos. 

As Igrejas e outras entidades similares enfrentam também estes desafios e devem ser capazes de manter a sua sustentabilidade financeira, de responder a uma sociedade progressivamente exigente, corresponder ao rápido desenvolvimento tecnológico, lidar com a escassez de recursos materiais e humanos e ir ao encontro das expetativas dos públicos contemporâneos. 

A título de exemplo, a necessidade de lidar com matérias de natureza contabilística ou jurídica, de ser capaz de motivar e comunicar com audiências internas e externas progressivamente mais educadas e habilitadas, ou de
 
 
planear e organizar o trabalho e o tempo com o recurso a novas tecnologias, coloca os membros do clero e demais ministros das organizações religiosas perante desafios complexos a que deverão saber dar resposta.
 
De acordo com António Pimenta de Brito, coordenador desta pós graduação “a missão principal da Igreja é espiritual e social mas, de modo a financiar esta primeira e torná-la mais dinâmica, as congregações, paróquias e dioceses recorrem também a atividades comerciais, as quais deverão gerar lucro para reinvestimento na sua principal missão. Sendo a Igreja Portuguesa o maior detentor de património em Portugal, se a gestão dos seus bens não é feita de forma profissional, compromete-se o cumprimento do primeiro objetivo da organização.
No contexto de crise que enfrentamos, a Igreja também se defronta com problemas como a relação inversamente proporcional entre vocações e património para gerir e rentabilizar, maior escassez de apoios e completa ausência de formação para este sector de atividade que tem um importante papel espiritual, mas não só, também social e económico”.

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