Projecto Floresta Serra do Açor já plantou 58 mil árvores em terrenos baldios
Iniciativa celebra hoje o seu primeiro ano de actividade
- Iniciativa que junta o Grupo Jerónimo Martins, a Câmara Municipal de Arganil e proprietários de terrenos baldios
- Ao longo das próximas décadas, 2.500 hectares, maioritariamente terrenos baldios, vão dar origem a uma floresta multifuncional com árvores de espécies resistentes ao fogo
- Jerónimo Martins investiu 5 milhões de euros que deverão ser utilizados nos primeiros 15 anos de implementação
Lisboa, 29 de Junho de 2021 – Celebra-se hoje o primeiro aniversário do projecto Floresta Serra do Açor, uma iniciativa que junta o Grupo Jerónimo Martins, a Câmara Municipal de Arganil e as associações dos proprietários dos terrenos baldios, com o objectivo de preservar e valorizar a paisagem devastada pelos incêndios florestais de 2017. No primeiro ano deste projecto, foram plantadas 58.090 árvores (38.727 pinheiros-bravos, 12.163 carvalhos e 7.200 sobreiros) no concelho de Arganil e áreas envolventes.
Esta conjugação de esforços inédita em Portugal entre uma entidade privada, uma autarquia e comunidades locais, vai permitir, ao longo das próximas décadas, a intervenção numa área de 2.500 hectares de floresta. Estão a ser plantadas árvores de espécies resistentes ao fogo e, o que era predominantemente terreno baldio, será convertido numa floresta multifuncional, com uma paisagem variada e mais resiliente ao fogo, por ser composta por uma mistura de espécies onde o pinheiro-bravo se cruza, entre outros, com sobreiros, medronheiros, castanheiros.
Desta forma, as populações desta região do interior do país poderão obter proveito económico dos seus espaços florestais, resgatando-os do abandono e extraindo produtos como o medronho, a cortiça, a castanha ou os cogumelos.
Para Luís Paulo Costa, Presidente da Câmara Municipal de Arganil, trata-se de “um projecto de gestão florestal absolutamente diferenciador e pioneiro no nosso país, que nos permite começar a construir um futuro para Arganil que vai muito para além de nós; um futuro em que o nosso território estará mais forte, resistente e preparado para as adversidades. Sinto-me verdadeiramente privilegiado e genuinamente honrado por poder desenvolver e poder fazer parte de um projecto transformador como este, que tem tanto de utópico como de concreto e autêntico”.
“O Grupo Jerónimo Martins decidiu investir neste projecto, sem qualquer expectativa de retorno económico, por acreditar na enorme mais-valia que representa para o desenvolvimento do interior do país, para a protecção dos solos e dos recursos hídricos, para a promoção da biodiversidade e pelo impacto positivo que terá na mitigação dos efeitos do aquecimento global. É um projecto de combate à desflorestação vocacionado para o longo prazo que temos muito orgulho em integrar”, explica António Serrano, Director-Geral da Jerónimo Martins Agro-Alimentar e representante de Jerónimo Martins no Conselho de Acompanhamento Estratégico da Associação Floresta Serra do Açor, a entidade sem fins lucrativos que foi criada para o desenvolvimento do projecto.
A estratégia de combate à desflorestação do Grupo Jerónimo Martins tem sido avaliada pelo CDP – Disclosure Insight Action, que, no final de 2020, voltou a distinguir o Grupo como o único retalhista alimentar mundial a obter um nível de liderança (A-) em todas as commodities associadas ao risco de desflorestação (óleo de palma, madeira, gado bovino e soja), atribuindo-lhe também o mesmo nível pelas medidas de combate às alterações climáticas.
A próxima campanha de plantação de árvores terá início em Outubro. O Grupo Jerónimo Martins investiu 5 milhões de euros que deverão ser utilizados nos primeiros 15 anos de implementação do projecto.
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