2021 será ano de diversificação no imobiliário: novos segmentos a emergir e reinvenção nos setores tradicionais
No total de 2020, entre Lisboa e Porto, foram ocupados 196.000 m2 de escritórios, enquanto a venda de casas em Portugal atingiu os mesmos €25.600 milhões que se tinham verificado em 2019 e o investimento em imobiliário comercial somou €2.700 milhões.
LISBOA, 26 de janeiro 2021 – Se “resiliência” foi a palavra de ordem no mercado imobiliário em 2020, “diversificação” será a tendência dominante em 2021, antecipa a JLL. No início de um novo ano em que a pandemia persiste, a consultora prevê que novos segmentos de imobiliário vão ganhar espaço no mercado nacional, ao mesmo tempo que setores mais tradicionais vão ter de se reinventar.
Esta é uma das principais conclusões do estudo Market 360º, no qual a JLL apresenta um balanço da atividade do mercado imobiliário em 2020 e as perspetivas para o seu desenvolvimento este ano. Esta edição traz a novidade de maior abrangência, passando a incidir sobre os dois principais mercados do país, Lisboa e Porto.
A habitação construída de raiz para arrendamento (multi-family) é identificada como um dos segmentos emergentes de maior atenção de investidores e promotores, com Portugal a apresentar uma base de procura potencial bastante consistente e oportunidades de desenvolvimento muito atrativas face a outros mercados europeus. As residências com serviços quer para o segmento sénior quer para o segmento de estudantes, estão também na lista dos novos alvos de investimento no mercado nacional.
De acordo com o estudo Market 360º, em 2020, em que apenas o 1º trimestre não decorreu sob o signo da pandemia, o mercado imobiliário nacional evidenciou-se pela capacidade de resiliência. No total, entre Lisboa e Porto, foram ocupados 196.000 m2 de escritórios, ao passo que a venda de casas em Portugal atingiu os mesmos €25.600 milhões que se tinham verificado em 2019 e o investimento em imobiliário comercial somou €2.700 milhões. Na promoção imobiliária foram licenciados menos 5% de edifícios que no ano anterior, ao passo que o imobiliário turístico e os centros comerciais são os mais penalizados, com quedas de 40% na ocupação e 24% no índice de confiança do consumidor, respetivamente.
[continua em anexo]
Pode descarregar aqui as fotografias dos vários diretores da JLL.
Até ao final da semana, o estudo Market 360 da JLL ficará integralmente disponível no website da consultora.
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