A JLL analisa no seu último Office Flashpoint a performance do mercado de escritórios de Lisboa em maio de 2014
De acordo com a consultora, as empresas arrendaram um total de 33.813 m² de escritórios em Lisboa nos primeiros cinco meses de 2014, atividade que supera em 32,5% o volume de escritórios ocupados no total do 1º semestre de 2013, período em que a absorção totalizou os 25.513 m². No acumulado do ano 2014 (janeiro a maio), 47% da área foi arrendada por motivos de expansão de empresas ou por novas empresas que entraram no mercado, o que é outro bom indicador da nova dinâmica deste segmento. No final de 2013, esse peso era de 38%.
Para Mariana Seabra, Diretora de Office Agency e Corporate Solutions da JLL, “o mercado tem dado sinais bastante animadores nestes primeiros meses, o que nos leva a antecipar que este ano marcará o início da retoma da atividade neste segmento do imobiliário. O ano de 2013 assinalou, em definitivo, o final do ciclo de queda da ocupação de escritórios, o qual se vinha a verificar desde 2009”.
Face ao mesmo período de 2013 (janeiro/maio), a absorção de escritórios cresceu cerca de 74%, comparando com os 19.450 m² ocupados o ano passado. No acumulado deste ano, a procura gerada nos segmentos de “Serviços a Empresas” (com 26% da ocupação) e “TMT’s & Utilities” (com 21%) foram as mais dinâmicas. Em termos geográficos, o Parque das Nações continua a liderar a ocupação, com 29% da área arrendada entre janeiro e maio. O CBD (que abrange a zona das Amoreiras e das Avenidas Novas) foi a segunda área mais dinâmica neste período, com 21% da ocupação.
No que se refere à performance do mês de maio, atipicamente as zonas 3 (Zona de Expansão) e 7 (Outras Zonas) foram as mais dinâmicas, com 20% cada da absorção registada. No total, foram arrendados 5.819 m² em maio, área que evidenciou uma subida de 95% face a maio do ano passado, representando, no entanto, um recuo de 46% face ao último mês de abril. Em maio, cerca de 33% da absorção foi garantida pelas empresas de “TMT’s e Utilities”. Quanto aos motivos para o arrendamento de novos escritórios, neste mês cerca de 62% foi gerado pela mudança de instalações.
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