Escritórios devem integrar mais espaços inovadores para atrair e reter colaboradores, diz estudo da JLL
LISBOA, 7 de setembro 2017 – Para atrair e reter colaboradores, as empresas devem apostar em integrar mais espaços inovadores nos seus escritórios, conclui o estudo “Workplace Powered by Human Experience”, um research global da JLL sobre a experiência humana no local de trabalho. Este tipo de áreas são, de acordo com o estudo, cada vez mais valorizadas pelos colaboradores, que procuram atualmente ter espaços não-tradicionais para melhorarem a concentração (para 47% dos inquiridos), ou que lhes permitam recuperar energia (40%) ou movimentar-se no espaço para além do seu posto de trabalho (39%).
O estudo conclui, assim, que investir neste tipo de espaços é uma forma de capitalizar o envolvimento das pessoas e melhorar a qualidade de vida no trabalho, um fator especialmente relevante num contexto em que apenas 52% dos colaboradores diz estar completamente satisfeito com o seu atual espaço de trabalho e em que perto de 40% se mostra disponível para mudar o seu atual modelo de ocupação de um gabinete para open space ou de um posto de trabalho fixo para um não atribuído, se tal mudança permitir aceder a espaços mais inovadores.
Os espaços inovadores mais valorizados pelos colaboradores são:
- Áreas Sociais (zonas de pausa para café, lounges terraços)
- Espaços Colaborativos (por exemplo, espaços de coworking informais ou salas de projeto)
- Áreas com Serviços de Apoio especializados (Concierge, TI, lavandaria)
- Espaços Criativos (salas para brainstorming ou fab-labs para workshops práticos);
- Espaços de Incubação/Aceleração (ou seja, áreas que permitam aos colaboradores internos e externos desenvolver projetos pessoais, utilizando as infraestruturas e apoio da empresa).
“Em Portugal também se denota já uma crescente preocupação das empresas em integrar estes espaços, que permitem aos colaboradores ampliar o tipo de experiência no ambiente profissional. Não deixam de ser áreas de trabalho, mas facilitam a socialização, a regeneração de energia, a concentração e a mobilidade. Nas obras que executamos na área de escritórios, vemos bem esta tendência de integrar estes espaços diferenciados, com o objetivo central de motivar os colaboradores e melhorar a sua experiência”, diz João Marques, diretor geral da Tetris, a empresa da JLL para a área de arquitetura e construção de interiores. E acrescenta: “E esta experiência não se esgota na satisfação profissional. Na verdade, entra, cada vez mais, na esfera pessoal e sensorial, pois é incontornável que os locais de trabalho são os maiores consumidores do nosso tempo diário. Por isso, as empresas têm que criar espaços também a pensar no conforto emocional, nas sensações de bem-estar e felicidade pessoal”. A Tetris integra no seu portfólio diversos projetos de fitout de escritórios e respetiva execução de obra, incluindo para empresas como a Colgate, Nestlé, Natixis, Booking, SAP, Randstad, Volvo ou Mylan.
“A forma como se encara, gere e vive o espaço de trabalho tem vindo a sofrer alterações profundas nos últimos anos e é algo que influencia cada vez mais as dinâmicas da procura de escritórios” nota ainda Mariana Rosa, diretora do Departamento de Office Agency & Corporate Solutions da JLL. “A atração e captação de talento é um dos grandes desafios atualmente e, se antes a manutenção do espaço e a contenção de custos eram os principais drivers da estratégia de ocupação, hoje as empresas modernas estão cada vez mais preocupadas em promover o bem-estar dos seus colaboradores no local de trabalho. E, como tal, esta é uma preocupação cada vez mais presente nos requisitos da procura de escritórios”, conclui.
ENCONTREM EM ANEXO PRESS RELEASE COMPLETO.
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