Mercados imobiliários africanos aceleram reformas de transparência

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LISBOA, 30 junho 2014 – Nos mercados em que a transparência melhora e abunda, seguem-se, quase sempre, fluxos de investimento imobiliário e mudanças no mercado. Esta tendência chegou finalmente a uma das últimas fronteiras do imobiliário terciário: a África Subsariana, que concentra cinco dos 10 lugares dianteiros no que respeita o maior avanço em termos de transparência do mercado imobiliário. Classificam-se nesse ranking o Quénia, Gana, Nigéria, Zâmbia e Mauritânia. E, com uma maior afluência de ocupantes corporativos, as economias de maior crescimento desta região estão a captar cada vez maior interesse do imobiliário global.
De acordo com a edição de 2014 do relatório bi-anual Global Real Estate Transparency, divulgado pela JLL e pela LaSalle Investment Management, os países da África Subsaariana estão numa fase ainda bastante inicial de construir e reformar as suas infraestruturas da indústria de imobiliário comercial. Mas a sua resposta aos interesses externos coloca, contudo, alguns dos seus países entre os que mais evoluíram face a inquéritos anteriores, como já tinha acontecido com os países MIST (México, Indonésia, Correia do Sul e Turquia), que dominaram o Top 10 global em 2012, ou os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) que se destacaram em 2010.
Portugal tem vindo também a subir no ranking em termos da transparência do mercado imobiliário. O país situa-se em 2014 na 23ª posição do Índice de Transparência do Imobiliário a nível global, evoluindo face à 28ª posição que ocupava na edição anterior (2012), mantendo–se na categoria de “Transparente” (só superada pelos países que ocupam os 10 primeiros lugares deste Índice, os quais são classificados como de “Elevada Transparência”). De acordo com o estudo, Portugal exibiu em 2014 melhorias bastante razoáveis, tendo em conta que o país foi fortemente afetado pela crise financeira, o que limitou a sua capacidade de evoluir em termos de transparência, particularmente dado que a escassez de atividade de investimento reduziu a quantidade de informação disponível sobre transações.
Pedro Lancastre, director geral da JLL Portugal, considera “O facto de Portugal ser um país cada vez mais transparente em termos de imobiliário é uma excelente notícia para os investidores internacionais. Este é um resultado que nos deixa muito satisfeitos, sobretudo numa altura em que o país está a recuperar da crise e a melhorar a sua imagem no exterior. Creio que as reformas introduzidas na Economia e no setor da Banca, aliada ao facto da atividade de investimento ter iniciado um percurso de recuperação, foram importantes para a subida no índice. A introdução do programa de Golden Visa permitiu também abrir o mercado a novas fontes de capital global”.

Em anexo, press release completo com as principais conclusões deste estudo bi-anual da JLL.

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