Office Flashpoint: Absorção de escritórios cresce 71% no primeiro trimestre, atingindo 29.483 m²

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A atividade no mercado de escritórios de Lisboa continua em trajetória ascendente, com os níveis de absorção a fortalecerem-se de mês para mês. No final do 1º trimestre a nota foi novamente de crescimento, com o volume de área arrendada a atingir os 29.459 m² nesse período, ou seja, mais 71% do que no 1º trimestre do ano passado. Para a JLL o trimestre também tem sido de crescimento, com o departamento de Office Agency a garantir uma quota de mercado de 32% em março.
 
De acordo com o mais recente Office Flashpoint da JLL, em março foram transacionados 10.307 m² de área de escritórios em Lisboa, um valor que está ligeiramente acima dos níveis de atividade registados em fevereiro (9.946 m²) e supera em 62% o volume de absorção registada em março de 2014.
 
O Parque das Nações (Zona 5) destacou-se como a zona mais ativa em março, com uma quota de 39% da área absorvida, seguida do Prime CBD (Zona 1) com 23%. Contudo, na análise ao acumulado do primeiro trimestre, o Corredor Oeste (Zona 6) continua a liderar com uma quota de mercado de 30%, seguido do Parque das Nações e do CBD (Zona 2) com um peso de 26% e 21%, respetivamente.
 
Do lado da procura, as empresas do setor “TMT’s & Utilities” foram as mais ativas no mês de março, garantindo 31% da área de escritórios ocupada, concluiu a análise do Office Flashpoint. Mas, no acumulado do primeiro trimestre, a liderança pertenceu às empresas na área de “Produtos de Consumo” (21%), embora este setor esteja nivelado com a procura dos “Serviços Empresas” e dos “Serviços Financeiros”, ambos com uma quota de 20%. Destacam-se ainda as empresas de “TMT’s & Utiities”, com um peso de 19% na absorção trimestral.
 
O Office Flashpoint da JLL observa ainda que a mudança de instalações continua a ser claramente a principal motivação das empresas para a tomada de novos espaços de escritórios, correspondendo a 61% da atividade registada no primeiro trimestre (e de 75% da absorção do mês de março). Os restantes 39% dizem respeito à tomada de espaço conduzida por novas empresas ou por expansão de área.

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