Office Flashpoint: Expansão de área e entrada de novas empresas pesam 67% na absorção de escritórios em novembro
LISBOA, 20 dezembro 2016 – Segundo o último Office Flashpoint, emitido pela JLL, do total de 6.221 m² de absorção de escritórios registados em novembro, cerca de 65% correspondem a operações geradas em expansão de área (47%) ou entrada de novas empresas nesta região (17%). Os restantes 35% foram motivados pela mudança de instalações. Já no acumulado do ano, período em que foram absorvidos 117.153 m², a mudança de edifício foi a principal motivação, captando 56% da atividade total, seguida da expansão de área (37%) e da entrada de novas empresas na região de Lisboa (6%).
O relatório mensal da consultora refere que a atividade no mês de novembro refletiu, apesar dos bons resultados em termos de absorção líquida, uma desaceleração quer mensal quer homóloga, com a área arrendada a cair 50% face a outubro e 49% face ao mesmo mês de 2015. Do total de 11 transações registadas neste período, sete foram assessoradas pela equipa da JLL, que detém uma quota de mercado de 26% entre os agentes imobiliários ativos neste mercado de arrendamento de escritórios.
Em novembro, a área média transacionada fixou-se em 566 m², 41% inferior à média do mês passado. Neste mês, foi concluída apenas uma operação respeitante a uma área superior a 1.000 m², correspondente à expansão das instalações de uma multinacional no CBD, que passou a ocupar mais 2.205 m² no mesmo edifício onde já estava. Geograficamente, a Zona 2 (CBD) foi a mais ativa em novembro, concentrando 59% da absorção total do mês, seguida da Zona 6 (Corredor Oeste) e da Zona 1 (Prime CBD), com quotas de 17% e 14%, respetivamente. Do lado da procura, o setor de Serviços a Empresas foi o mais representativo com 61% da área ocupada nem novembro, num resultado impulsionado pela operação já referida.
Nas contas do acumulado, a absorção nos primeiros onze meses de 2016 (117.153 m²) traduziu uma quebra de 11% face ao nível de atividade registado em igual período de 2015. Considerando as 173 operações realizadas desde o início de 2016, a área média por transação situa-se atualmente nos 677 m², mantendo-se acima do valor apurado para o período homólogo de 2015. Na segmentação geográfica da atividade no acumulado do ano, a Zona 3 (Nova Zona de Escritórios) é a que lidera, com 25% da absorção total, seguindo-se o CBD e o Corredor Oeste, com 20% e 19% de quota. Para o total do ano, o setor de Serviços a Empresas foi o mais ativo, representando 36% da área ocupada, seguido do setor de TMT’s & Utilities com 25%.
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