Regiões Nórdicas concorrem no palco europeu para atrair retalhistas internacionais, diz a JLL
- O volume de vendas em Helsínquia deverá superar a zona Euro no médio prazo [1]
- Estocolmo é a localização nórdica mais atrativa para os retalhistas internacionais
- O Reino Unido é o maior exportador internacional de marcas de retalho para a região nórdica
O relatório “Destination Nordics 2015” analisa a presença e a expansão das marcas internacionais de retalho em seis mercados nórdicos chave e revela que apesar de oferecerem oportunidades de mercado significativas, as cidades nórdicas ainda permanecem relativamente inexploradas.
Prevê-se que a expansão dos retalhistas internacionais acelere na região nórdica ao longo dos próximos anos, impulsionada pelo crescimento populacional [2] e pelo aumento das vendas a retalho. As seis cidades chave, que se destacam entre as mais prósperas da Europa, continuam a evidenciar um elevado grau de maturidade de mercado, resiliência e perspetivas de crescimento, bem como transparência imobiliária e um baixo risco.
“Enquanto muitas marcas internacionais continuam a ter como alvo cidades chave na Europa Ocidental, outras começam a procurar novos mercados para crescer. E aquelas que estão a reorientar as suas estratégias de expansão olham cada vez mais para o mercado nórdico como uma plataforma de crescimento. Nos últimos dois anos as principais cidades Nórdicas têm atraído novos operadores para o seu mercado – a uma taxa mais elevada que as cidades da Europa Ocidental e do Sul.” disse James Dolphin, Lead Director of International Retail at JLL.
Com novos formatos de retalho como o Mall of Scandinavia e o REDI a entrar no mercado e a aumentar a oferta, cerca de 50 retalhistas internacionais traçaram como objetivo o mercado nórdico para os próximos cinco anos. O Reino Unido é o maior exportador internacional de marcas de retalho em toda a região nórdica, impulsionado pela expansão de marcas de grande consumo e marcas premium como a The Body Shop, Lush, Oasis, Karen Millen, Mulberry e a Superdry; seguido pelos Estados Unidos da América e a Alemanha.
“Outrora encarados como as maiores barreiras de entrada, a distribuição de bens e o câmbio são um desafio cada vez menor. A competição entre marcas internacionais ainda permanece relativamente baixa e assistimos a histórias de sucesso para os operadores que se estreiam naqueles mercados, como a Boggi Milano, Michael Kors e Louis Vouitton”, acrescentou Dolphin.
“Este tem sido um ano recorde no que toca a novas marcas na Suécia e continua a verificar-se uma forte pressão para encontrar localizações para o elevado número de marcas internacionais que querem entrar no mercado. Classificamos Estocolmo como o destino nórdico de retalho mais atrativo, dado o seu mercado próspero e uma base de consumidores com forte poder económico e orientados para a moda. Mas Oslo é atualmente o destino de retalho que mais se desenvolve na região, tendo dado as boas vindas nos últimos dois anos ao maior número de operadores internacionais de retalho em toda a região nórdica – ainda que atualmente tenha como principal limitação a escassez na oferta de espaços disponíveis. Entretanto, prevê-se que o crescimento das vendas em Helsínquia venha a superar o da zona Euro no médio prazo”, disse Martin Lindgren, Head of Retail Agency, JLL Suécia.
– fim –
Notas aos Editores:
No relatório Destination Nordics 2015 a JLL classifica Estocolmo como um dos destinos mais atrativos na região nórdica para os retalhistas internacionais, seguida por Copenhaga, Oslo, Malmo, Gotemburgo e Helsínquia.
Para mais detalhes sobre a atratividade comparativa das cidades para os retalhistas internacionais na Europa, consulte o relatório da JLL, 2015 Destination Europe que analisa 250 retalhistas internacionais em 57 principais mercados europeus no início deste ano.
Links para consulta:
Consulte o nosso blogue aqui para mais informações sobre as razões que levam os retalhistas internacionais a migrar para a região Nórdica.
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[1] De acordo com os dados do Oxford Economics
[2] Os países nórdicos são dos poucos da Europa que deverão registar um crescimento populacional
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