2016 volta a ser um dos melhores anos da última década para o mercado imobiliário em Portugal, diz novo estudo da JLL

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·         Habitação e hotelaria são os segmentos que mais cresceram.

·         Nas atividades de investimento e de ocupação de escritórios e de retalho, a reduzida oferta existente limitou um maior dinamismo

·         Promoção imobiliária está fortemente concentrada na reabilitação de edifícios

·         2017 deverá dar continuidade ao momento notável que o mercado atravessa

LISBOA, 18 janeiro 2017 – O ano de 2016 voltou a ser um dos melhores anos da última década para o mercado imobiliário em Portugal, sendo apenas superado pelos níveis históricos atingidos em alguns segmentos no ano anterior. A conclusão é de um novo estudo hoje apresentado pela consultora imobiliária JLL. Denominado “Market 360°”, o documento apura e analisa em cada semestre os indicadores para os segmentos de escritórios, retalho, habitação, hotelaria, promoção imobiliária e investimento.

A habitação e a hotelaria foram as áreas de maior crescimento em 2016, com uma evolução bastante positiva nos seus principais indicadores de performance, incluindo no volume de vendas, preço e lançamento de novos projetos. Ainda no mercado ocupacional, o retalho e os escritórios mantiveram os níveis de atividade entre os melhores da década, mas, de acordo com o estudo, a crescente escassez de oferta de qualidade acabou por limitar um crescimento mais acentuado destes segmentos. Na área de investimento, a tendência é semelhante, mantendo-se uma forte procura por ativos prime, que acabou por não se concretizar em maior volume transacionado, devido, em parte, à falta de oferta adequada aos requisitos dos investidores. Na promoção imobiliária, os projetos de reabilitação nos centros históricos de Lisboa e Porto continuaram a dominar.

O imobiliário português está a atravessar um momento notável, apresentando indicadores muito saudáveis. Na verdade, se mais indústrias em Portugal apresentassem este desempenho, seríamos certamente um dos países mais robustos da União Europeia. Em 2016, voltámos a superar a barreira dos 1.000 milhões de euros e o forte interesse dos investidores por imobiliário português está instalado. Também nos setores ocupacionais, que sustentam esta boa dinâmica do investimento, o ano foi muito positivo, com uma procura muito ativa nos escritórios e no retalho e um ritmo absolutamente extraordinário quer de vendas quer de aberturas nos segmentos residencial e de hotelaria”, começa por comentar Pedro Lancastre, diretor geral da JLL.

Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos players que estão atentos ou a atuar em Portugal, e desde que se garanta estabilidade fiscal. O barómetro de liquidez do imobiliário comercial indica que, considerando os negócios que estão em pipeline, 2017 poderá ser o terceiro ano, em dez anos, que se supera a barreira dos 1.000 milhões. Nos mercados ocupacionais, a procura deverá também manter-se ativa e, do lado da oferta, é necessário começar a reforçar a aposta na promoção nova, especialmente nos escritórios e na habitação de gama média. A par da estabilidade política e económico-financeira, este será um dos desafios do mercado em 2017, um ano em que o desenvolvimento imobiliário de grandes terrenos em Lisboa, como a Feira Popular, Amoreiras e Alcântara, poderá também abrir novas oportunidades para o mercado. São projetos de grande escala que exigirão promoção de raiz e que são estruturantes para a cidade”, diz Pedro Lancastre.

Junto se envia o press release completo com as principais conclusões deste estudo hoje apresentado à imprensa. Em anexo encontram ainda duas fotografias de Lisboa e uma outra do diretor geral da JLL, Pedro Lancastre. (FOTOS TAMBÉM DISPONÍVEIS EM ALTA RESOLUÇÃO - DOWNLOAD)

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